Mercado de headsets VR cresceu em 240%, mas há um porém para a Meta

O mercado global de headsets de realidade virtual cresceu em 241,6% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período no ano passado. Os dados da IDC afirmam ainda que as previsões são de que aparelhos do tipo somem cerca de 14 milhões de unidades no ano como um todo.

Em paralelo, a pesquisa de mercado destaca como a chegada da Apple nesse mercado no ano que vem, com um aparelho de realidade mista, deve ser definitiva, enquanto a Meta, que domina o setor por enquanto, trabalha com um modelo de negócios atual não sustentável.

No levantamento, diz-se que a Meta aumentou sua participação, capturando 90% do mercado, já que o Quest 2 continua popular e a empresa segue oferecendo mais conteúdo exclusivo enquanto oferece e se empenha no desenvolvimento de hardware.

“A Meta continua investindo no desenvolvimento do metaverso, mas a estratégia de promover hardware de baixo custo em detrimento da lucratividade não é sustentável a longo prazo”, disse Jitesh Ubrani, gerente de pesquisa da IDC.

Em paralelo, empresas como a ByteDance tiveram um pico, mesmo com 4,5% de participação, impulsionada pela presença em países europeus e pelo oferecimento de conteúdo para os consumidores. DPVR, HTC e iQIYI completaram as 5 principais empresas com menos de 4% de participação combinadas.

Ainda sobre a Meta, o instituto acredita que o vindouro headset da empresa deverá trazer algum equilíbrio nas contas se também for um dispositivo com preços maiores para o consumidor final. Nisso, a Apple deve ser a principal concorrente e que levará a empresa de Zuckerberg a criar uma estratégia mais sólida com seus preços, considerando que os valores mais altos devem se concentrar em 2023, e devem ter uma queda acentuada até 2026, conforme o mercado evolui.