Intel pode lançar óculos de realidade aumentada muito em breve

Não são apenas óculos de realidade virtual que o futuro da Intel reserva. Na realidade, mais do que isso, a empresa pode estar prestes a lançar uma nova companhia especialmente para cuidar desse produto, de acordo com informações da Bloomberg, que cita pessoas familiarizados com o assunto como fonte.

A expectativa é de que o novo braço da Intel receba o nome de Vaunt e já nasça com avaliação de mercado de US$ 350 milhões. A Intel ficaria com uma parcela pequena do negócio.

Já os óculos receberão o nome de Superlight e seriam um pouco mais high-tech do que estamos acostumados a encontrar no mercado. Equipados com lasers fabricados pela Quanta, eles projetariam as informações diretamente na retina dos usuários.

É possível que o Superlight se conecte com o smartphone do usuário via Bluetooth. E, ainda de acordo com a Bloomberg, a ideia é que o projeto esteja disponível já neste ano.

Para a montagem da empresa, a Intel está em busca de parceiros que possam contribuir com expertise em design e distribuição e não apenas em investidores que injetaram o dinheiro.

Estudos, estudos

Há algum tempo, a Intel vem estudando a possibilidade de desenvolver óculos de realidade aumentada. A empresa trabalha desde 2015 no projeto, quando adquiriu a Recon — que foi fechada um tempo depois.

Mais recentemente, a companhia apresentou o Projeto Alloy que mistura um pouco de realidade aumentada com realidade virtual — o que também é conhecido como realidade mista.

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O protótipo baseado em Windows 10 também contava com sensores de profundidade RealSense da Intel, os quais permitem que o usuário toque objetos de realidade virtual como faria no mundo real.

Reciclagem

Esse novo movimento da Intel seria parte de um esforço mais amplo do CEO da empresa, Brian Krzanich, para ampliar os horizontes de atuação da fabricante.

No ano passado, a companhia registrou receita de US$ 62,8 bilhões — considerado um recorde. Mais da metade desse valor foi proveniente da venda de processadores para PCs, e outros US$ 19 bilhões vieram de negócios de data center.

FONTE: TECMUNDO