Fintechs mostram resiliência à crise e apostam em aquisição de novos usuários no Brasil

Fintechs brasileiras mostraram resiliência à crise apesar do atual cenário econômico instável.

Não é novidade para ninguém que desde que surgiram no Brasil, as fintechs facilitaram a vida das pessoas, especialmente por promover a democratização de serviços financeiros para diferentes perfis. Como resultado da boa aceitação entre os públicos, apesar do cenário econômico instável que estamos encarando há alguns meses, as fintechs brasileiras demonstraram resiliência à crise ao continuarem crescendo!

Esse crescimento pode ser atribuído, ainda, ao aumento da  demanda do novo consumidor por serviços financeiros digitalizados como pagamentos online, cartões de crédito, serviços bancários e transferências (PIX) que, por sua agilidade e eficácia, melhoram a experiência entre os usuários. Em uma pesquisa recente, publicada pelo Inside Venture Capital, da plataforma Distrito, somente em outubro, mais de US$ 376 milhões foram levantados em 54 rodadas de investimentos realizadas para empresas deste segmento.

Apesar dos bons indicadores já conquistados nos últimos anos, as fintechs têm buscado apostar na aquisição de novos clientes, além de novas formas para rentabilizar sua base de usuários. As fintechs têm em comum o pioneirismo de entrar em um mercado sub-atendido usando a receita certa, desta forma, o desafio é crescer e gerar rentabilidade em um cenário de retomada pós-crise.  Um indicador que evidencia o atual momento, é que a maior parte das fintechs financia as atividades com recursos dos próprios usuários, de acordo com estudo da consultoria PwC Brasil, portanto, expandir e aprimorar a base se torna ainda mais fundamental.

Neste sentido, grandes players estão cada vez mais concentrados em adotar e desenvolver estratégias alinhadas à inovação, com produtos, parcerias e principalmente, publicidades assertivas e mensuráveis para melhorarem sua posição e se destacarem no mercado, especialmente em um setor tão diverso e aquecido, quanto o de fintechs.

Atualmente, temos disponíveis no mercado um leque de possibilidades dentro do ambiente da publicidade, mas as startups financeiras precisam identificar como anunciar de maneira assertiva. Trabalhando como Líder de Vendas do SHAREit, eu vejo a eficácia das plataformas publishers em possibilitar que as marcas alcancem seu público sem precisar da intermediação de alto custo que as formas mais tradicionais proporcionam. Isso possibilita desenvolver uma variedade de anúncios criativos dentro de apps, como, por exemplo, no feed; em vídeo; em pop ups na home page e outros, auxiliando na amplificação de uma mensagem e gerando mensurações úteis para o departamento de marketing entender como obter melhores resultados em suas próximas campanhas in-app.

Construir confiança, transmitir transparência e gerar credibilidade são importantes checkpoints para as fintechs, especialmente as aspirantes no mercado,  que ainda não consolidaram uma reputação de marca. Ao observar os dados da pesquisa da Mambu, notei que 90% das pessoas buscam recomendações antes de decidir sobre seu banco.

Todo este contexto evidencia a necessidade de, além da empresa construir uma efetiva presença de anúncios em plataformas digitais, construir uma base forte por meio das novas formas de marketing, dado que as experiências do usuário são motivadores poderosos de recomendações de tecnologia financeira. Este pode ser um ponto-chave para a diferenciação entre fintechs para o consumidor brasileiro e a conquista dos objetivos neste mercado.

FONTE: https://olhardigital.com.br/2022/12/14/colunistas/fintechs-mostram-resiliencia-a-crise-e-apostam-em-aquisicao-de-novos-usuarios-no-brasil/