Escola aposta em robótica como forma de ensino

Robótica é uma tendência inegável da nova economia: essas máquinas já substituem mão-de-obra humana em fábricas (como é o caso da Tesla), ajudam a faxina da casa (a exemplo dos robôs aspiradores de pó) e muito mais. Serviços repetitivos e maçantes não serão mais realizados por humanos, mas por robôs. E não há mais volta.

O interesse por robôs é crescente e isso não acontece só com adultos. Crianças também estão cada vez mais entrando em contato com a tecnologia desde cedo. Aulas de robótica já começaram a invadir salas de aula de escolas tradicionais e também a serem foco principal de algumas instituições.

Esse é o caso da LA Robótica Educacional, escola fundada há mais de 10 anos por Leandro Augusto Domingues Alves, em Curitiba. Com o objetivo de fornecerem educação tecnológica para crianças de 5 a 14 anos, as aulas trabalham conceitos interdisciplinares relacionadas a matérias como matemática, física, eletrônica e informática.

A importância da aprendizagem de robótica é clara: em um mundo onde cada vez mais os robôs estão presentes, é preciso que alguém elabore-os e os construa. Além disso, segundo Alves, a robótica surge como uma forma de aprendizagem instigante e divertida para as crianças. “Muitas vezes, as crianças não sabem para que serve algumas teorias matemáticas ou físicas. A robótica é aquela prática que mostra onde os alunos vão usá-las e, a partir daí, o conhecimento  das crianças começa a ampliar”, revela.

Para isso, ao invés de fornecer peças prontas, que só exigem que o robô seja montado e desmontado de diversas formas, Alves aposta no conceito de robótica educacional. No caso, o método se diferencia por trazer uma base teórica sólida acompanhada de muito planejamento e prática em todas as etapas.

“No caso da LA Robótica Educacional, lançamos uma proposta de projeto, estudamos e discutimos com os alunos os conceitos científicos antes e durante o processo de construção dos robôs de forma investigativa e interdisciplinar. Atendendo os desafios da cultura “maker” iniciamos o processo de construção e montagem. É um processo bem completo”, afirma o idealizador do projeto.

O sucesso da escola não se resume à empolgação das crianças, uma vez que muitos pais chegam com grandes expectativas, querendo inclusive participar mais ativamente do aprendizado dos filhos. Dessa forma, devido à demanda de muitos pais que querem ter oficinas nas próprias casas, a iniciativa está prestes a dar um novo passo: apostar em quiosques de shoppings que disponibilizem os projetos de robótica da escola.

FONTE: StartSe