CASAL FATURA R$ 800 MIL USANDO REALIDADE VIRTUAL NA EDUCAÇÃO

A VR Monkey, criada por Keila e Paulo Kayatt, faz com que o aprendizado seja uma experiência mais imersiva para os estudantes.

Keila e Pedro Kayatt, da VR Monkey: óculos de realidade virtual para criar novos ambientes de ensino (Foto: Daniela Toviansky)

Instalada no museu Catavento Cultural, em São Paulo, a exposição Dinos do Brasil leva seus visitantes a uma expedição virtual ambientada no período cretáceo. Resultado de um investimento de R$ 3 milhões — captados via Lei Rouanet —, o projeto se tornou a estrela do portfólio da VR Monkey, estúdio paulistano especializado em projetos de realidade virtual.

O público-alvo são estudantes do ensino médio e fundamental. “Experiências com óculos digitais proporcionam um ambiente de aprendizado mais imersivo. A tecnologia elimina os elementos de dispersão que existem em salas de aula e exposições tradicionais”, afirma o cofundadorPedro Kayatt, 31 anos, que divide o comando da empresa com a esposa, Keila, 30 anos.

Cerca de um ano após a sua inauguração, a instalação se tornou uma das atrações mais disputadas do museu.

O sucesso da iniciativa incentivou o casal a diversificar o seu portfólio de experiências educacionais.

A lista de projetos inclui o 7VR Wonders, aplicativo que reproduz uma viagem pelas sete maravilhas do mundo, e o Laboratório do Futuro, oficina virtual voltada para o ensino de química, física e biologia.

As frentes de atuação ainda envolvem a criação de módulos de capacitação para a indústria e games de raciocínio lógico.

No ano passado, o faturamento foi de R$ 800 mil. “Projetos customizados são essenciais para abrir novas frentes de negócio. O próximo passo é tentar ganhar escala com  soluções de prateleira que se adaptem às necessidades de diferentes clientes”, diz Kayatt.

FONTE:  PEGN