Considerada uma Clean Tech, ou seja, uma startup prestadora de serviços que visa inovar no setor de energia, atuando em prol de maior sustentabilidade no setor, a GLR Tech desenvolveu um mecanismo de geração de energia a partir do desperdício de motores de combustão interna. Atraindo o setor público e privado, este sistema autossuficiente é uma tecnologia apta para resolver dois grandes desafios ambientais, eficiência energética e redução de poluentes, a partir do consumo de diesel de maneira sustentável.
Reconhecida como uma solução inovadora e um sistema de alta aplicação industrial pela a OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual), uma das 16 agências da ONU, a startup conseguiu criar um sistema inovador para indústrias dependentes de combustíveis, como o etanol, biomassa, gás natural, gasolina e principalmente diesel.
Após a combustão, os gases de escape passam pelo tubo exaustor sem aproveitamento, e a startup, diante deste cenário, estudou e entendeu o desperdício que ocorre, desenvolvendo uma turbina capaz de gerar energia através dos motores à combustão interna. Criou também um sistema, capaz de depurar os gases poluentes e captar materiais particulados. Este depurador de gases, ao mesmo tempo que gera energia extra para o motor, consegue manter a eficiência na potência dele, sendo um mecanismo que consegue produzir energia renovável e combustível sustentável, colaborando com a economia no consumo de combustível e a diminuição do impacto ambiental.
“A GLR Tech acredita que, por mais que o mundo esteja se voltando para as inovações mais sustentáveis, o combustível fóssil não está recebendo a atenção necessária. Nascemos, portanto, para ir de encontro com esta “dor da indústria”, buscar alternativas para os setores que movem a energia global, ou seja, automotiva, marítima, ferroviária, energética, podendo buscar tecnologias e soluções mais sustentáveis”, afirmou CEO e co-fundador da startup, Felipe Burman.
O encontro de Felipe com seu sócio Gilberto Leal Ribeiro, criador da tecnologia e responsável técnico da startup, veio no período em que ele morava em Uberlândia. Felipe o acompanhou durante uma vista técnica à mineradora Anglo American: “Eu já estava convencido que o destino queria nós dois juntos para somarmos força em algo que gostei desde o começo. Na minha ótica, era muito interessante a possibilidade de fazer a gestão de algo sustentável, de tamanho impacto”. Hoje, as atividades da empresa se concentram entre a grande São Paulo, o sul de Minas Gerais e Israel.
Com uma equipe composta por brasileiros, israelenses e norte-americanos, a startup se considera uma startup brasileira com ramificações globais. Com colaboradores brasileiros e israelenses, a empresa une o fato de Israel ser líder em progresso tecnológico e considerada “nação das startups”, com o reconhecimento brasileiro devido a tecnologia do setor aeronáutico, automotivo, petrolífero e outros segmentos. Isto garante o investimento em tecnologias necessárias em prol do objetivo da startup de mudar o cenário de grande impacto da poluição atmosférica, ao mesmo tempo que ajuda na escassez energética.
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FONTE: G1