Os drones podem navegar por mais de 800 mil milhas náuticas durante 18 mil dias em alto-mar.
Em parceria com NOAA Atlantic Oceanographic and Meteorological Lab, A Startup Saildrone, que mapeia o oceânico em tempo real, implantou drones no Golfo do México para monitorar os oceanos. A jornada começou, a partir de São Petersburgo, na Flórida, no dia 3 de agosto.
Os cientistas da AOML usam saildrones para coletar dados sobre a troca de energia entre o oceano e a atmosfera. Por ser um ambiente perigoso, os pesquisadores usaram um sistema não tripulado.
Instrumentos
Saildrones, que são veículos de superfície não tripulados e pilotados remotamente, são movidos a energia eólica e solar. Eles podem fazer várias medições simultâneas de velocidade do vento ambiental, altura das ondas, temperatura, pressão e salinidade.
“O Saildrone, coletado do oceano próximo à superfície e da atmosfera, é usado para melhorar nossa compreensão e previsão das mudanças na intensidade dos ciclones tropicais e avançar nosso conhecimento das interações oceano-atmosfera que os alimentam.”, disse a AOML .
Local
Cinco saildrones apoiados pelo Uncrewed Systems Operations Center da NOAA e pelo NOAA’s Weather Program Office operarão no oeste do Oceano Atlântico e no Mar do Caribe em áreas frequentadas por tempestades tropicais e furacões.
Outros dois saildrones operarão no Golfo do México, apoiados pelo Programa Global de Monitoramento e Observação Oceânica da NOAA.
Sensores
Os drones podem navegar por mais de 800 mil milhas náuticas durante aproximadamente 18 mil dias em alto-mar. Cada um dos veículos autônomos carrega 20 sensores científicos.
Que são utilizados para medir a mudança na temperatura da superfície da água, atividade da vida selvagem marinha, concentração de dióxido de carbono e poluição oceânica.
Manutenção
Segundo os desenvolvedores, os drones podem permanecer anos sem uma manutenção necessária. Mas se for preciso o robô pode sair facilmente da água.
Dados
O objetivo é coletar as primeiras medições ar-mar e atmosféricas coordenadas em um furacão a partir de drones aéreos e oceânicos não tripulados.
Os saildrones fornecem dados diretamente ao AOML da NOAA e ao Laboratório Ambiental Marinho do Pacífico (PMEL) , parceiros científicos de Saildrone nesta missão.
Os dados serão ingeridos no Advanced Weather Interactive Processing System II, uma ferramenta de visualização, para uso pelos meteorologistas do Centro Nacional de Furacões da NOAA e escritórios de campo durante a temporada de furacões de 2022.
Dados de saildrones e outros sistemas não tripulados ajudarão os meteorologistas a entender melhor as forças que impulsionam os furacões para alertar as comunidades mais cedo.
FONTE: https://radiojornal.ne10.uol.com.br/noticia/tecnologia/2022/12/15145953-startup-cria-frota-de-drones-autonomos-para-monitorar-os-oceanos.html