Plano de negócios é fundamental para o empreendedor que deseja abrir um negócio

O plano inclui relacionar todos os custos fixos, sem se importar com o faturamento da empresa. Mas dá também para contratar um coworking, um escritório compartilhado com toda a infraestrutura pronta.

Plano de negócios é fundamental para o empreendedor que deseja abrir um negócio

O plano inclui relacionar todos os custos fixos, sem se importar com o faturamento da empresa. Mas dá também para contratar um coworking, um escritório compartilhado com toda a infraestrutura pronta.

No Pequenas Empresas & Grandes Negócios, sempre ressaltamos que é fundamental fazer um plano de negócio. Esse plano inclui relacionar todos os custos fixos, isto é, aqueles gastos que terão que ser pagos no fim do mês, sem se importar com o faturamento da empresa.

A cozinheira Galdene de Oliveira dá algumas dicas. “Mexo com buffet, sou cozinheira de buffet, faço freelance, lógico que eu queria ter o meu comércio mesmo, o meu buffet mesmo”, conta Galdene.

A Galdene faz parte de 66% dos brasileiros que têm vontade de abrir a própria empresa. O que impede a maioria? O investimento. E todo investimento requer cuidado. Para ter mais chance de dar certo, é fundamental fazer um plano de negócios relacionando todos os custos fixos. Primeiro, para estruturar a empresa, como aluguel, IPTU, condomínio, água, luz e internet.

Mas dá pra trocar tudo isso por um único custo fixo, contratando um coworking. Um escritório compartilhado com toda a infraestrutura pronta.

“Então, se a internet está funcionando, se a água está em ordem, se o telefone está funcionando. Tudo isso vem num pacote de um coworking que eventualmente que se em seis meses, 12 meses, eu percebo que a operação não vai dar certo, que o negócio não vai dar certo, eu devolvo esse contrato e encerro esse contrato”, explica o professor Marcos Salusse.

Em relação aos funcionários, o empresário deve calcular, além do salário, do INSS e do vale-transporte, benefícios opcionais como vale-refeição e plano de saúde. A contratação de um prestador de serviço pode ter um custo menor. Se o negócio utilizar um maquinário, não se esqueça de prever o custo de manutenção das máquinas.

“A gente tem recomendando pensar na ideia da startup enxuta, que é o lugar onde você possa produzir as primeiras quantidades de produtos que você quer testar no mercado e fazer uma locação de uma cozinha à noite ou usar uma fábrica que tenha um período ocioso para produzir aquele seu primeiro lote e fazer o teste no mercado”, orienta Marcos.

O contador pode ajudar a enquadrar a empresa de acordo com o faturamento previsto e deve orientar quais são as taxas e os impostos que serão cobradas do empresário.

“O que a gente tem a recomendar é que os custos fixos, eles fiquem entre 30% a 50% no máximo, mas ele depende muito do setor e do tipo de negócio. É muito importante ter isso em mente e ter um dinheiro guardado para manter a operação até conseguir atingir um ponto de equilíbrio, que é quando as receitas se igualam as despesas do negócio”, completa Salusse.

FGV – CONSULTOR MARCUS SALUSSE
Telefone: (11) 3799-3439
Site: https://cenn.fgv.br/
Email: cenn@fgv.br

FONTE: G1