Estas 7 iniciativas de inovação são a arma do Walmart contra a Amazon

Aplicativos móveis, robôs e serviços personalizados já fazem parte da estratégia da empresa para superar a concorrência.

O Walmart não para de inovar. Depois de investir, no ano passado, em sua própria incubadora de startups de tecnologia, a Store No 8, a empresa, referência mundial em comércio varejista, vem trabalhando em novas tecnologias para aprimorar o seu e-commerce, melhorar as condições dos funcionários, reduzir os custos operacionais e impulsionar o seu crescimento.

A empresa sabe que precisa de inovações para combater a Amazon, sua arquirrival. Ela tem grandes iniciativas de inovação, acabou de contratar mais 2.000 pessoas para criar novidades e vem trabalhando com diversas startups para melhorar ainda mais.

Veja, a seguir, sete maneiras como a multinacional americana está transformando seus processos:

1. Mapas de lojas

Para complementar seu aplicativo para smartphone, o Walmart lançou um novo recurso com mapas exclusivos para cada loja. Por meio deles, os clientes podem saber onde cada item está localizado, por corredor e prateleira. A solução faz parte de uma iniciativa chamada Store Assistant, que tem como objetivo melhorar a experiência do consumidor antes de sair de casa e ao chegar na loja.

2. Listas de compras

De acordo com Mark Matthews, vice-presidente de aceleração digital, aproximadamente 80% dos consumidores fazem listas de papel para fazer compras. Pensando nisso, um novo recurso de listas no aplicativo do Walmart permite que os usuários insiram termos personalizados, como pipoca ou cafeteira, e verifiquem o estoque dos itens em sua loja local. Como a solução é integrada aos mapas, os produtos podem ser localizados em sua seção específica.

3. Recibos digitais

A empresa está integrando os dados de compra de seus clientes no aplicativo, para que todos os itens comprados – sejam nas lojas físicas ou online – possam ser facilmente acessados. Os usuários podem digitalizar um recibo em papel para usá-lo em transações futuras ou solicitar uma devolução pelo próprio aplicativo. Para isso, basta selecionar o item no histórico digital, criar um código de barras no dispositivo móvel, apresentar em uma das lojas físicas e deixar o produto. Segundo Matthews, esse é o tipo de experiência omnichannel que funcionará para os clientes da marca. A empresa ainda estuda integrar o recurso com aparelhos domésticos inteligentes e criar uma interação por voz.

4. Robôs

Organizar as prateleiras, reposicionar e devolver os produtos “perdidos” pela loja e acompanhar o estoque estão entre as tarefas mais demoradas do varejo. Para facilitar o processo, o Walmart investiu em robôs. Os “novos funcionários” checam se os preços dos produtos estão atualizados, controlam os itens do estoque e visitam, duas vezes ao dia, o setor de alimentos.

5. Aplicativo interno

Os funcionários também saem ganhando com toda essa inovação. Dispositivos móveis são conectados às informações dos robôs, que transmitem uma lista de tarefas baseada em suas descobertas – com fotos e localizações exatas dos problemas. Além disso, os agendamentos de turnos podem ser acessados por um aplicativo, tornando mais fácil o processo de troca de horários. Atualmente, a solução está disponível para metade dos funcionários, e até o fim do ano todos da empresa devem usar a ferramenta.

6. Mercadorias

O processo de descarga e organização de mercadorias no estoque também foi automatizado com a “Fast Unloader”, uma máquina que transporta os produtos e reabastece as prateleiras em poucos minutos. Segundo os executivos da empresa, os funcionários que cuidavam dessa tarefa farão parte de outras áreas das lojas.

7. Jetblack

O novo serviço de compras foi o primeiro negócio a sair da incubadora de tecnologia do Walmart. Na prática, os membros, que pagam um valor por mês, recebem uma ligação telefônica e determinam suas preferências, ou podem receber visitas em casa de funcionários da Jetblack – que analisam os armários e traçam o perfil do cliente a partir dos produtos encontrados. A partir disso, os usuários podem fazer pedidos e receber os itens em casa ou acessar sugestões de compra. Se tem um aniversário, por exemplo, recebem opções de produtos, cartões e embalagens. O serviço usa uma combinação de inteligência artificial e conhecimento humano para aprender mais sobre os clientes.

Um convite

A empresa está em uma acirrada disputa com a Amazon pela posição de principal varejista do mundo. Vamos falar disso e de tecnologias em um evento exclusivo em São Paulo. Estes temas que serão debatidos a VarejoTech Conference 2018, a maior conferência sobre tecnologias para o varejo e e-commerce já feita no Brasil.

FONTE: StartSe