Edtech ensina educação financeira para crianças através de gamificação

A Educar 3.0 possui o projeto EduCash, no qual jogos estimulam o aprendizado de educação financeira, com ajuda dos professores.

A popularização de dispositivos móveis (como smartphones e tablets) e a criação de aplicativos específicos criou um novo público adepto à tecnologia: as crianças. Seja através de celulares, tablets ou lousas digitais, a tecnologia está cada dia mais acessível para crianças em casa e nas salas de aula – e é por isso que é uma opção cada vez mais viável de aprendizado. Conheça as formas que a tecnologia está impactando na educação na EdTech Conference.

A edtech – startup de educação – Educar 3.0 é uma consultoria focada no ensino digital, voltada para crianças e adultos (principalmente do meio corporativo). Criada em 2014 pelo gestor financeiro Flávio Ramos e pela designer e mestranda em Ciências da Comunicação Raquel Cavalcante, a consultoria desenvolve diversos projetos para educação. Um deles é o EduCash: um projeto de educação financeira para crianças através de gamificação.

Os empreendedores possuem uma história curiosa: se conheceram em um evento da Qualcomm e realizaram um exercício no qual teriam que criar um projeto de tecnologia mobile na educação. Lá, a Educar 3.0 foi idealizada e a dupla foi a primeira no exercício.

Com a hipótese da Educar 3.0 em mente, os empreendedores decidiram explorar e pesquisar como abordar a educação financeira de forma interessante para os alunos. Chegaram à conclusão da gamificação. “A educação financeira é um tema muito duro e maçante. A experiência tem que ser divertida para que haja um aprendizado interessante. A ideia de ser um game tem a ver com promovermos o protagonismo do estudante no ambiente onde ele está imerso e pensando algo que seja divertido”, afirmou Flávio Ramos, fundador da startup.

Depois de identificarem que a gamificação é um bom caminho para o aprendizado, Flávio Ramos e Raquel Cavalcante começaram a realizar pesquisas com crianças, conversaram com educadores e desenvolveram o produto no estilo Design Print desenvolvido pelo Google.

“Trabalhamos com alguns fundamentos básicos na economia, como a gestão de recursos. Abordamos tudo o que envolve a ideia de planejamento financeiro e orçamento, desde pensamentos de metas de curto e longo prazo, como o dinheiro pode ser rendido, gerado. A questão da geração de renda é muito importante”, comentou o empreendedor.

O primeiro jogo EduCash: Edu no Planeta das Galinhas

O primeiro jogo da EduCash é chamado de “Edu no Planeta das Galinhas”, no qual um porco astronauta viaja para o planeta das galinhas e tem que otimizar a produção de ovos. “Na narrativa, o Edu tem que trocar a produção de ovos que ele tem por milho. O milho também será utilizado para trocar por outras galinhas, que são contratadas e produzem mais ovos. A meta é de aumentar a produção de ovos, mas o ovo também é um meio e o que importa no fim não é a quantidade de ovos, mas o equilíbrio de todos os elementos do jogo”, explicou Raquel Cavalcante, também fundadora da startup. “Há eventuais ataques de raposas e o jogador tem que contratar cachorros; o jogador passa a perceber que pode trocar os ovos no atacado ou no varejo, que pode pedir descontos”.

Após a primeira interação com o jogo, os alunos começam a questionar qual é o papel do dinheiro e qual é a moeda de troca no jogo, se é o ovo ou o milho, por exemplo. “A representação de maneira figurativa do papel do dinheiro, que fica muito claro depois da experiência, não é uma teoria que as crianças apenas aceitam, é por meio da reflexão”, comentou Raquel.

“Trabalhamos com metáforas porque levantamos uma serie de dicotomias da questão financeira. Tudo o que envolve a questão de abundância e escassez, satisfação versus sacrifício, segurança versus incerteza. Tudo permeia o estudo da educação financeira, que vai além de uma disciplina e desenvolve uma psicologia comportamental”, afirmou Flávio Ramos.

Modelo de negócios

Pelo jogo ser desenvolvido através de metáforas e provocar reflexões, hoje o modelo de negócios da startup é vender o acesso a solução às escolas, para que os alunos sejam supervisionados por professores. A supervisão é importante para que os professores desenvolvam novas tarefas e aprendizados a partir do jogo, sanarem possíveis dúvidas e para trazer um elemento divertido no ensino das salas de aula. Para capacitar os professores, o EduCash realiza workshops e mentoria on-line.

Entre os próximos episódios do jogo na EduCash está o “Edu no Planeta dos Tardígrados”. Os tardígrados, também chamados de ursos d’água, são animais que sobrevivem a condições extremas. O jogo abordará a questão e importância do tempo na economia. Em breve também será lançado o “Edu no Planeta das Abelhas”, que trabalha negociação e lucro x prejuízo.

Os próximos passos para a Educar 3.0 são atuar ainda mais na formação dos professores, escalando a solução e lançando mais jogos.

FONTE?

A popularização de dispositivos móveis (como smartphones e tablets) e a criação de aplicativos específicos criou um novo público adepto à tecnologia: as crianças. Seja através de celulares, tablets ou lousas digitais, a tecnologia está cada dia mais acessível para crianças em casa e nas salas de aula – e é por isso que é uma opção cada vez mais viável de aprendizado. Conheça as formas que a tecnologia está impactando na educação na EdTech Conference.

A edtech – startup de educação – Educar 3.0 é uma consultoria focada no ensino digital, voltada para crianças e adultos (principalmente do meio corporativo). Criada em 2014 pelo gestor financeiro Flávio Ramos e pela designer e mestranda em Ciências da Comunicação Raquel Cavalcante, a consultoria desenvolve diversos projetos para educação. Um deles é o EduCash: um projeto de educação financeira para crianças através de gamificação.

Os empreendedores possuem uma história curiosa: se conheceram em um evento da Qualcomm e realizaram um exercício no qual teriam que criar um projeto de tecnologia mobile na educação. Lá, a Educar 3.0 foi idealizada e a dupla foi a primeira no exercício.

Com a hipótese da Educar 3.0 em mente, os empreendedores decidiram explorar e pesquisar como abordar a educação financeira de forma interessante para os alunos. Chegaram à conclusão da gamificação. “A educação financeira é um tema muito duro e maçante. A experiência tem que ser divertida para que haja um aprendizado interessante. A ideia de ser um game tem a ver com promovermos o protagonismo do estudante no ambiente onde ele está imerso e pensando algo que seja divertido”, afirmou Flávio Ramos, fundador da startup.

Depois de identificarem que a gamificação é um bom caminho para o aprendizado, Flávio Ramos e Raquel Cavalcante começaram a realizar pesquisas com crianças, conversaram com educadores e desenvolveram o produto no estilo Design Print desenvolvido pelo Google.

“Trabalhamos com alguns fundamentos básicos na economia, como a gestão de recursos. Abordamos tudo o que envolve a ideia de planejamento financeiro e orçamento, desde pensamentos de metas de curto e longo prazo, como o dinheiro pode ser rendido, gerado. A questão da geração de renda é muito importante”, comentou o empreendedor.

O primeiro jogo EduCash: Edu no Planeta das Galinhas

O primeiro jogo da EduCash é chamado de “Edu no Planeta das Galinhas”, no qual um porco astronauta viaja para o planeta das galinhas e tem que otimizar a produção de ovos. “Na narrativa, o Edu tem que trocar a produção de ovos que ele tem por milho. O milho também será utilizado para trocar por outras galinhas, que são contratadas e produzem mais ovos. A meta é de aumentar a produção de ovos, mas o ovo também é um meio e o que importa no fim não é a quantidade de ovos, mas o equilíbrio de todos os elementos do jogo”, explicou Raquel Cavalcante, também fundadora da startup. “Há eventuais ataques de raposas e o jogador tem que contratar cachorros; o jogador passa a perceber que pode trocar os ovos no atacado ou no varejo, que pode pedir descontos”.

Após a primeira interação com o jogo, os alunos começam a questionar qual é o papel do dinheiro e qual é a moeda de troca no jogo, se é o ovo ou o milho, por exemplo. “A representação de maneira figurativa do papel do dinheiro, que fica muito claro depois da experiência, não é uma teoria que as crianças apenas aceitam, é por meio da reflexão”, comentou Raquel.

“Trabalhamos com metáforas porque levantamos uma serie de dicotomias da questão financeira. Tudo o que envolve a questão de abundância e escassez, satisfação versus sacrifício, segurança versus incerteza. Tudo permeia o estudo da educação financeira, que vai além de uma disciplina e desenvolve uma psicologia comportamental”, afirmou Flávio Ramos.

Modelo de negócios

Pelo jogo ser desenvolvido através de metáforas e provocar reflexões, hoje o modelo de negócios da startup é vender o acesso a solução às escolas, para que os alunos sejam supervisionados por professores. A supervisão é importante para que os professores desenvolvam novas tarefas e aprendizados a partir do jogo, sanarem possíveis dúvidas e para trazer um elemento divertido no ensino das salas de aula. Para capacitar os professores, o EduCash realiza workshops e mentoria on-line.

Entre os próximos episódios do jogo na EduCash está o “Edu no Planeta dos Tardígrados”. Os tardígrados, também chamados de ursos d’água, são animais que sobrevivem a condições extremas. O jogo abordará a questão e importância do tempo na economia. Em breve também será lançado o “Edu no Planeta das Abelhas”, que trabalha negociação e lucro x prejuízo.

Os próximos passos para a Educar 3.0 são atuar ainda mais na formação dos professores, escalando a solução e lançando mais jogos.

FONTE: StartSe