Como a tecnologia vai transformar a sua vida nos próximos 5 anos

Órgãos feitos com impressão 3D, médicos virtuais e diagnósticos baseados em inteligência artificial serão comuns nas unidades médicas

A REALIDADE AUMENTADA SERÁ UMA “MISTURA” DO AMBIENTE FÍSICO E DOS FLUXOS DE DADOS (FOTO: PIXABAY)

No futuro, sua consulta médica pode ser com um médico virtual. E os sistemas de inteligência artificial no seu smartphone, como Alexa e Siri, serão capazes de fazer muito mais do que apenas ler a previsão do tempo ou fazer buscas na internet. É o que diz James Canton, CEO do Instituto for Global Futures e especialista em novas tendências de negócios e tecnologia.

O futurista diz que a vida humana vai mudar nos próximos cinco anos graças ao avanço tecnológico. Entre as maiores mudanças, ele aponta a realidade aumentada, que será uma “mistura” do ambiente físico e dos fluxos de dados.

Outra revolução será nos serviços de saúde. Órgãos feitos com impressão 3D, médicos virtuais e diagnósticos baseados em inteligência artificial serão comuns nas unidades médicas.

Inteligência artificial, aliás, deve ser uma área quente nos próximos anos. Uma pesquisa de mercado feita pela Gartner prevê que o valor comercial global da inteligência artificial poderá atingir US$ 3,9 trilhões em 2022, de US$ 1,2 trilhão em 2018.

Startups indo para o espaço 
“Muitas empresas em todo o mundo vão competir por tudo, desde terras lunares a terraplanagem de Marte”, disse Canton. A computação quântica também vai mudar  — e muito. Por meio dela, será possível aumentar a segurança cibernética com criptografias mais inteligentes.

Novos players
As grandes empresas de tecnologia estão desbravando áreas em que não costumavam atuar. É o caso do Facebook, que vende produtos de realidade virtual da marca Oculus VR; da Apple que oferece ferramentas para desenvolvedores criarem aplicativos de realidade aumentada para iPhone; e da Microsoft que vende fones de ouvido com realidade mista. Na  corrida pelos supercomputadores, tanto a IBM quanto o Google estão realizando pesquisas em computação quântica.

Para Canton, no entanto, é cedo para saber quem será o líder em cada setor. “Isso não significa necessariamente que os gigantes da tecnologiade hoje sejam necessariamente os líderes de amanhã”, diz. “Eu acho que novos jogadores entrarão em campo”.

FONTE: ÉPOCA