AUSTRÍACOS CRIAM KIT QUE TRANSFORMA BIKE NORMAL EM ELÉTRICA E ARRECADAM R$ 750 MIL COM INTERESSADOS

Sucesso rápido fez com que o produto desenvolvido por eles chegasse até a revendas internacionais

Thomas Pucher, Tihana Pintaric e Fabian Gutbrod, criadores do add-e (Foto: Divulgação/add-e)

Bicicletas são um meio saudável e sustentável para se locomover. Mas percorrer longas distâncias diariamente, ou encarar subidas muito íngremes, pode ser também bastante cansativo.

Sabendo que muitos ciclistas de ocasião podem se sentir desencorajados de subir em uma bike por esse motivo, três empreendedores austríacos se uniram para produzir o vender o add-e, um dispositivo facilmente instalável que transforma a bicicleta comum em uma elétrica.

Não é preciso ser nenhum engenheiro para instalar o kit, que pesa apenas dois quilos. Ele é composto de uma bateria, que vai dentro de uma garrafa térmica e dura até quatro horas, um motor de até 600 watts de potência (podendo fazer a velocidade chegar a 45 quilômetros por hora), e sensores sem fio que captam o movimento dos pedais. Se a bateria acaba, basta continuar pedalando normalmente.

 

Fabian Gubtrod, idealizador do equipamento junto com Thomas Pucher e Tihana Pintaric, criou a primeira versão do add-e em 2015, financiado por uma campanha de crowdfunding. Percebido o sucesso inicial, um novo financiamento foi pedido ao público para juntar pelo menos 40 mil euros (R$ 170 mil) para expandir a produção e distribuição do add-e.

campanha superou as expectativas e conseguiu mais que o quádruplo do valor – R$ 754 mil euros.

“A razão do add-e ter se tornado tão popular por aqui é ele ser extremamente leve e potente, além de compacto e poder ser usado em qualquer bicicleta”, diz Gubtrod no vídeo de apresentação do produto. Além disso, da primeira para a segunda versão, melhorias fizeram com que o barulho do equipamento fosse reduzido em 90%, tirando o único incômodo identificado pelos usuários.

Bateria do kit fica dentro da garrafa térmica e é acionada apenas com o girar da tampa. Mais de uma pode ser adicionada para prolongar o tempo de uso (Foto: Facebook/add-e)

Agora, o add-e é vendido pelo site da companhia criada por ele, além de distribuidores autorizados espalhados pelo mundo. Na América do Sul, há um na Colômbia.

O kit custa a partir de 740 euros (R$ 3,1 mil). A nova versão, financiada pela segunda campanha de sucesso, estará disponível já no início do segundo semestre de 2019.

FONTE: PEGN