Vistoria virtual: como a tecnologia pode auxiliar o setor de seguros

Iniciativa da Liberty Seguros utiliza tecnologia para facilitar processo de vistorias de automóveis.

A vistoria é parte fundamental na contratação de qualquer seguro de objetos. No entanto, a maior parte das seguradoras ainda o faz à moda antiga: vistoriadores são contratados e visitam cada carro ou imóvel, tirando fotos e realizando relatórios. Esse é um modelo que funcionou por muito tempo, mas que pode ter data final para acabar.

Hoje, seguradoras já contam com tecnologias como inteligência artificial para analisar o estado de objetos através de fotos. Com esse avanço, toda a logística e custo de deslocamento pode ser reduzido à zero na maioria das situações. No Brasil, isso já está sendo realizado por uma seguradora: a Liberty Seguros.

No ano passado, a seguradora lançou a ferramenta “Auto Vistoria”, exclusiva para automóveis. Alguns dos clientes que contratam o serviço agora não precisam mais esperar a visita do vistoriador ou se deslocar até uma agência para fazê-lo. Tão simples como tirar uma selfie, agora é possível tirar fotos do próprio carro e enviá-las diretamente para a seguradora.

A equipe de atuária da Liberty Seguros utiliza um algoritmo matemático para realizar a avaliação de risco. Ao contratar o serviço, o cliente apto para realizar a Auto Vistoria recebe uma mensagem com as instruções necessárias – é preciso tirar fotos da diagonal traseira e dianteira do automóvel, motor, chassi e documento do carro. Após o envio das fotos, a seguradora analisa as imagens e no máximo em duas horas dá o aval ou não para o cliente.

Presente no país desde 1996, a seguradora possui 1,9 milhão de segurados. Trazer uma iniciativa tecnológica garante a escabilidade de um projeto antes demorado e até custoso, facilitando a aquisição de novos clientes e até uma melhor experiência para eles.

No entanto, a seguradora enfrenta um desafio: e se as vistorias não fossem necessárias, para começar? Como saber quais as vistorias que são realmente necessárias serem realizadas pessoalmente (ou não) e quais casos podem ser analisados através de inteligência artificial e big data? A seguradora está contando com startups para a resolução desse problema, lançando o programa de conexão com startups Liberty Open Colab.

FONTE: StartSe