Veja porque essa healthtech anti-calvície é mais valiosa que Magazine Luiza, Renner e Nubank (juntas)

Essa HealthTech promete combater 4 grandes males que afetam cada vez mais a população usando simples proteínas

As HealthTechs e suas inovações são cada vez mais conhecidas aqui no Brasil.

Mas suas capacidades de atrair investimentos que beiram os milhões de dólares ainda surpreende empresas de todos os setores.

Segundo a Forbes, as healthtechs ano passado conseguiram, sozinhas, levantar um valor recorde de 15 bilhões de dólares em investimentos no primeiro semestre de 2018.

Um exemplo simples capaz de ilustrar a dimensão que esse mercado terá daqui pra frente pode ser resumido pela empresa Samumed.

Ela é uma Healthtech de biotecnologia que levantou em 2018 uma rodada de 438 milhões de dólares e elevou seu valor de mercado para 12 bilhões de dólares (algo em torno de 45 bilhões de reais), segundo o Business Insider.

É quase o valor de mercado de duas das maiores varejistas brasileiras juntas: Renner e Magazine Luiza.

HealthTech desenvolve tratamentos para regeneração de cabelo, pele, ossos e juntas. A Samumed tem tratamentos experimentais para reverter características relacionadas ao envelhecimento:

  • Crescimento de Cabelo
  • Redução de Olheiras
  • Regeneração de Cartilagem
  • Osteoporose

Isso é feito com proteínas que ajudam no desenvolvimento de células com grande poder auto-regenerativo que, por vários motivos, perdem a eficácia conforme envelhecemos.

Desde 2008 a empresa já levantou 650 milhões de dólares desde a fundação. Para exemplo de comparação, o Nubank levantou cerca de 527 milhões de dólares.

O último aporte feito na fintech de cartão roxo foi de 180 milhões de dólares pela chinesa Tencent. O último aporte feito na HealthTech foi de 438 milhões (2,4 vezes mais que a mais valiosa startup brasileira).

A companhia tem sete testes clínicos em andamento, dos quais dois estão prontos para os testes em consumidores – um para tratar a calvície, e outro para osteoporose.

Segundo seu site, a empresa “adota uma nova abordagem para o negócio de ciências da vida, combinando e balanceando prioridades médicas, eficiência fiscal e responsabilidade social”.

Isso é apenas um exemplo do que a Nova Era da Medicina pode fazer…

A tecnologia está conseguindo aos poucos descentralizar a medicina (na verdade algumas partes dela) das mãos dos médicos.

  • Empresas podem usar Inteligência Artificial e Big Data para mapeamento de diagnósticos;
  • Robótica pode ser usada para médicos realizarem cirurgias sem estarem fisicamente no mesmo local que o paciente;
  • Procedimentos médicos tidos como invasivos (como medir pressão intracraniana) já pode ser feito com gadgets sem que nenhum corte seja feito no paciente;
  • Impressoras 3D podem ser usadas para imprimir órgãos inteiros e ajudar a acabar com filas de espera e rejeição a órgãos doados;
  • E cada vez mais médicos estão com ferramentas tecnológicas à disposição para exercer uma medicina mais precisa e rápida, sem precisar de plantões ou horas extras – e ainda assim alcançar  muito mais clientes do que seria possível sem uso da tecnologia.

FONTE: StartSe