Telefónica firma parceria global com Starlink para mercado corporativo

Telefónica se tornou parceira mundial autorizada da Starlink, empresa da SpaceX que fornece Internet banda larga através de uma constelação de satélites de baixa órbita (LEO). O acordo foi anunciado na última quarta-feira, 8, e se dará através da Telefónica Global Solutions (TGS), que é o braço de negócios do grupo de telecom.

Na prática, isso significa que agora a TGS poderá incorporar, em seu portfólio mundial de produtos, ofertas que integrem soluções enterprise da Starlink – sejam elas fixas ou móveis. A operação já está em andamento no México e será estendida progressivamente a outros países ao longo do ano. Isso deve começar pelo Brasil, Peru, Colômbia, Chile e Espanha, segundo a empresa da Telefónica. A equipe da TGS diz que promoverá gradualmente a abertura comercial nestes mercados.

De acordo com o CEO da TGS, Júlio Beamonte, “a indústria de satélites está passando por uma revolução sem precedentes”. “O satélite permite que projetos de conectividade sejam executados com muita rapidez e eficiência. Na Telefónica Global Solutions, oferecemos soluções via satélite de valor agregado há muitos anos e, com esta parceria, começamos a trabalhar lado a lado com a Starlink Enterprise para oferecer soluções de nova geração aos nossos clientes“.

A operação de enterprise da Starlink foi lançada pela empresa de Elon Musk no início de 2023 e tem como base a possibilidade de comercialização através de distribuidores autorizados (como é, agora, o caso da TGS). O foco está nos clientes empresariais, que podem contar com funcionalidades diferenciadas como, por exemplo, serviços corporativos aprimorados e disponibilização de um terminal especial projetado para atender demandas que exigem conexão em veículos.

O terminal dedicado permitiria maior alcance e desempenho. Com isso, os clientes tendem a ter maior disponibilidade da rede de Internet, mesmo em condições climáticas desfavoráveis – com promessa de velocidades que beiram os 350 Mbps. Fala-se ainda na baixa latência da conexão, que permitiria novos casos de uso “que historicamente não eram possíveis com a Internet via satélite”, segundo a Telefónica.

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