A Suíça está fazendo de tudo para manter empresas cripto em seu território. Dessa forma, o país europeu espera ser um centro voltado para a tecnologia blockchain. Além de manter as mais de 500 empresas que funcionam no país, a Suíça planeja atrair cada vez mais negócios voltados ao mercado de criptomoedas.
O país é considerado o centro financeiro europeu e possui uma das economias mais impressionante a nível mundial. Reconhecendo o impacto das criptomoedas, a Suíça decidiu investir para atrair negócios relacionados a esse setor. Desse modo, o pequeno país encontrou formas de manter negócios voltados aos ativos digitais no país. Sendo assim, mais de 500 startups se concentram na Suíça, em um local batizado de “crypto valley”.
País tenta acompanhar evolução do mercado de ativos digitais
A Suíça pode aprovar em breve uma regulação para as criptomoedas. Dessa forma, o país conseguiria manter um ambiente mais propício ao desenvolvimento de negócios envolvendo ativos digitais. Porém, enquanto isso não acontece, a Suíça procura estabelecer regras para integrar seu sistema financeiro tradicional ao mundo cripto.
Segundo o Bitcoinist, uma regra muito importante em relação as criptomoedas foi divulgada pela Suíça recentemente. Nesta sexta-feira (21), a Associação dos Banqueiros Suíços (SBA na sigla em inglês) orientou os bancos do país sobre como deve acontecer a colaboração com os negócios envolvendo criptomoedas.
A (SBA) pretende criar regras para movimentações financeiras entre instituições bancárias tradicionais e as empresas de criptomoedas que estão instaladas na Suíça. Para além disso, a associação suíça busca evitar que instituições bancárias e negócios de criptomoedas se vejam como inimigos. Para isso a empresa busca aproximar bancos e startups no país, em busca de uma cooperação entre os setores, que não possuem boas relações historicamente.
Suíça possui grande concorrência para ser o “crypto vally” número 1 no mundo
Fornecer uma legislação específica para as criptomoedas poderá consolidar de vez a Suíça como um “crypto valley”. O país faz referência ao Vale do Silício, conhecido por atrair mentes brilhantes voltadas a empresas de tecnologia na internet. Por outro lado, o país possui concorrentes de peso, que podem disputar a finco o título de “crypto valley” com a Suíça. Porém, a Suíça não está sozinha nessa. Israel parece querer colaborar com o desenvolvimento blockchain e fez uma parceria recentemente com a Suíça.
As ilhas Maldivas, por exemplo, possui leis que regularizam todo o tipo de negócio envolvendo criptomoedas. Sendo assim, a idílica ilha recebeu o nome de “blockchain island” e também é considerada um “crypto valley”.
Por outro lado, países podem se reunir e formar um “crypto valley”, como é a proposta de três países asiáticos. Tailândia, Coreia do Sul e Filipinas podem oferecer também recursos para negócios envolvendo criptomoedas prosperarem. Na Tailândia, por exemplo, a discussão sobre criptomoedas também é avançada e legislações voltadas para os ativos digitais já foram aprovadas no país.
FONTE: CRIPTOZOOM