A nova carteira de identidade e a importância da digitalização

(Crédito: Getty Images)

Só existe um tipo de identidade: a versão impressa. Errado. Recentemente, a carteira de identidade nacional (chamada de CIN) passou a ser emitida. Agora, é possível provar quem é você pelo celular ou computador.

Na prática, ela unifica todo o registro do país por meio do número de CPF. Até então, era possível que pessoas tivessem número de RG diferentes de acordo com o estado de emissão, o que facilitava fraudes.

O documento digital é tão válido quanto o físico e caminha na mesma direção de outras digitalizações — que há um tempo eram incomuns —, como: abrir conta em um banco ou assinar um documento de forma totalmente online.

Entenda

O lado positivo é que unifica diversas documentações (CPF, Carteira de Motorista, Cartão Nacional de Saúde, Certificado Militar e PIS/Pasep) e previne fraudes.

Isso porque, a autenticação pode acontecer em várias formas: QR Code, leitura biométrica ou facial. Com isso, as fraudes são mais difíceis de acontecer já que todo aparelho tem o seu IP — o que possibilita o rastreamento de violações na segurança.

Por outro lado, a inovação está longe de ser pontual. A Estônia, por exemplo, foi pioneira no projeto de cidadania digital na Europa. O objetivo é facilitar a entrada e o crescimento de novos negócios para aquela região.

Para você ter uma ideia, aqui vai um case: “Na última London Tech Week um empreendedor austríaco abriu sua empresa na região em apenas 15 minutos durante a abertura do evento, no palco principal”, conta Thais Aquino, sócia da StartSe.

No entanto, apesar da identidade digital ser mais segura, é importante lembrar que estamos na era da Web 2.0, fase da internet que vivemos hoje, da qual vem sofrendo com a segurança. Logo, é preciso ligar o radar para possíveis riscos que podem surgir com a inovação. E os deepfakes — tecnologia usada para substituir rostos em vídeos e imagens — é um deles. Por isso, é o momento das empresas e pessoas se prepararem.

Por que importa?

Nem mesmo os mais tradicionais serviços e produtos estão livres da revolução digital. No caso da nova identidade, vale observar como a inovação oferece mais agilidade, facilidade e segurança para os usuários.

Agora, reflita como você pode usar a digitalização para oferecer uma experiência melhor para os seus clientes? Seja no momento da identificação, em um atendimento automatizado ou compra recorrente, por exemplo.

Resumindo

Há algum tempo, serviços analógicos estão se tornando digitais e, portanto, mais eficientes. Se antes era necessário, por exemplo, levar a identidade física, agora basta ter um smartphone ou computador para ter o documento. E cada vez mais a tendência é essa: digitalizar. Por isso, seguindo a tendência, busque estar um passo à frente com inovações e tecnologias que facilitem o dia a dia dos clientes.

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FONTE: StartSe