Aparelho desenvolvido pela GE Healthcare dispensa cintos e fios para medição de exames
O monitoramento fetal é um dos procedimentos mais importantes para garantir o bem-estar do bebê durante a gestação. Realizado por meio da cardiotocografia, ele é responsável por determinar a frequência cardíaca do feto, a quantidade de oxigênio que ele recebe e as diferentes variações que ocorreram no seu fluxo sanguíneo.
O exame, que é feito com o uso de um cinto preso no abdome da gestante, onde cabos são conectados ao aparelho medidor, permite ainda que a equipe médica avalie a maturidade do útero da mãe. Por sua relevância, a monitoração é feita com frequência no último trimestre da gravidez e principalmente quando a gestante é internada para dar à luz.
Apesar de indolor, o exame é desconfortável e por vezes obriga que, de tempos em tempos, um integrante do corpo clínico corra até a sala de pré-parto para retirar os cintos e cabos – única possibilidade da paciente ir ao banheiro ou simplesmente mudar de posição. A boa notícia é que essa situação comum já está com os dias contados.
Desenvolvido pela GE Healthcare, o Novii Wireless Patch System oferece monitoramento fetal wireless, dispensando para sempre o uso de fios e cintos. Com ele, basta colar um adesivo no abdome da gestante e pronto: monitoramento cardíaco da mãe e do feto, além da atividade uterina, são registrados sem a necessidade de prendê-la a nenhuma máquina.
O adesivo, que é conectado a uma pequena caixa de plástico, digitaliza os dados e os envia por bluetooth em tempo real para a tela de quem controla o aparelho. Isso permite que, além de caminhar livremente, a gestante possa ficar no chuveiro sem deixar de ser monitorada – pois o Novii Wireless Patch System também é à prova d´água.
“Nossas pacientes adoram a liberdade que o monitoramento pelo adesivo oferece”, afirma a enfermeira Ressha Mitchell, do Eastern Idaho Regional Medical Center, nos Estados Unidos – um dos hospitais que já faz uso da tecnologia. “Recentemente atendi uma gestante que ficou 48 horas em trabalho de parto e em momento algum perdemos o sinal do monitoramento do bebê”, relata.
FONTE: ÉPOCA