Órgão da Universidade de Cambridge estima que o gasto para minerar moedas virtuais como o bitcoin representa entre 0,2% a 0,9% da demanda global de energia.
O consumo de energia associado à mineração de bitcoin no mundo todo está estimado entre 67 terawatts-hora e 240 terawatts-hora, valores que se aproximam da energia gasta pela Grécia e pela Austrália, respectivamente, em todo o ano de 2023.
Os dados estão no relatório Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index, que analisa o consumo de energia da mineração atrelada às criptomoedas e, principalmente, ao bitcoin. Segundo o documento, o uso de energia para tal atividade representou entre 0,2% e 0,9% do gasto de energia do mundo todo no ano passado, que foi de 27.400 terawatts-hora.
A mineração de criptomoedas é fundamental para tornar válidas e incluir novas transações no blockchain. Por serem operações realizadas em computadores poderosos, elas têm um alto gasto de energia. A alta da demanda global por bitcoin também tem aumentado o gasto de energia com a atividade de mineração, segundo o Business Insider.
EUA concentram a maior mineração de blockchain do mundo
Os Estados Unidos são os que mais realizam mineração de criptomoedas, concentrando aproximadamente 38% da mineração global. De janeiro de 2020 a janeiro de 2022, último período de publicação das estimativas de mineração de criptomoedas por país, a porcentagem de mineração realizada pelos EUA foi de 3,4% para 37,8% da mineração global.
O consumo de energia derivado da mineração de bitcoin no país representou de 0,6% a 2,3% de toda a energia gasta no país no último ano.
FONTE: https://epocanegocios.globo.com/futuro-do-dinheiro/noticia/2024/02/mineradoras-de-bitcoin-gastaram-a-mesma-quantidade-de-energia-que-a-australia-no-ultimo-ano.ghtml