Quando começarem a gerir vários detalhes da vida humana na cidade, as inteligências artificiais vão ser capazes de realizar várias funções simultaneamente e a grande velocidade. Mas Paul Allen, co-fundador da Microsoft com Bill Gates, encontrou um problema nestes complexos informáticos que se propõe resolver, investindo 125 milhões de dólares (100 milhões de euros) no Project Alexandria, com o objetivo de ensinar senso comum à inteligência artificial.
Oren Etzioni, que gere o Instituto Allen, acrescentou que “nenhum sistema de inteligência artificial consegue responder a perguntas tão simples como se amanhã as minhas peúgas vão estar na gaveta onde as deixei, ou como podemos saber se um pacote de leite está cheio. Quando o AlphaGo bateu o melhor jogador humano de Go em 2016, o programa não sabia que estava a jogar um jogo de tabuleiro”.
As inteligências artificiais parecem ter problemas em compartimentalizar a importância das suas experiências, ou como usar informação para extrapolar situações sem ter 100 por cento dos dados, e isso poderá ser um obstáculo à sua utilização ao lado de seres humanos. Para Gary Marcus, fundador da Geometric Intelligence, agora uma subsidiária da Uber, “senso comum é a fundação da inteligência. Sem ela, a inteligência artificial estará condicionada a utilizações limitadas por não ser flexível como o raciocínio humano”.
FONTE: MOTOR 24