Quebrando a barreira tecnológica para fazer mais negócios
Muito tem se falado sobre, e o assunto está entre os principais procurados no Google nos últimos 12 meses. Acredito que o crescimento das Startups e a necessidade de empreender, a qual nós brasileiros temos sido desafiados, foram os maiores fomentadores.
Se você não sabe, não conhece ou ainda tem dúvidas sobre o que significa a palavra disruptivo ou ser disruptivo, eu vou explicar. A palavra disruptivo vem do inglês “disrrupt“, que significa interromper, desmoronar ou aquilo que interrompe o curso normal. O termo descreve a inovação tecnológica, produto, ou serviço, com características “disruptivas”, que rompe com os padrões estabelecidos.
De acordo com o fundador do PayPal, Peter Thiel, “disrupção se metamorfoseou em um jargão autocongratulatório para qualquer coisa que se faz passar por nova e moderna”.
Clayton Christensen, professor de Administração em Harvard Business School, que foi o primeiro a usar o termo, explica que o conceito base de uma “inovação disruptiva” é criar um produto capaz de gerar um novo mercado e desestabilizar a concorrência que domina o mercado.
Mas o que é ser disruptivo quando você oferece serviços?
Já se deu conta em como a tecnologia avança com rapidez? E como estamos cada vez mais presos em nossas redes? Olhe ao redor nos transportes públicos, restaurantes, praças de alimentação… Quantos estão em seus smartphones, sem olhar ao redor?
Não estou demonizando a tecnologia, de forma alguma. Eu mesma utilizo mais o celular do que o notebook. Pacote office, as redes sociais, whatsapp, emails… Tudo no smartphone.
“Ahh, Lia… Então porque tocou no assunto, se você também utiliza demasiadamente o smartphone e etc?”
Esse é o ponto. O avanço da tecnologia tem nos tornado cada vez mais frios. Damos uma atenção exacerbada ao Marketing Digital para falar do nosso negócio, mas a quantas anda seu networking? Sabe o nome do cachorro do seu potencial cliente? Das viagens que ele fez ou gostaria de fazer? Como anda seu contato olho no olho?
Chegamos no ponto que eu quero ficar com você hoje. Lembra do que expliquei no início do vídeo sobre ser disruptivo? Se o padrão hoje é resolver tudo via smartphone, através das redes, quebrar esse padrão é ter um contato mais próximo. Quando seu cliente pensar em fechar negócio, ele vai procurar seu concorrente com menor custo? Pode ser. Mas garanto que essa vai ser a última opção. Ele vai preferir renegociar com a pessoa que lhe dá atenção, que pergunta sobre o “Totó”, que marca um café ou um chopp.
Ser disruptivo ou inovar disruptivamente em 2019 é cercar seus clientes de contato humano.
FONTE: PORTAL DO ADMINISTRADOR