Fábrica de Startups, aceleradora europeia, desembarca no Rio de Janeiro

Hub investiu R$ 5 milhões em sede brasileira, que deve abrigar 130 jovens empresas e receber 550 empreendedores por ano

PROJETO DA SEDE BRASILEIRA DA FÁBRICA DE STARTUPS, NO RIO DE JANEIRO (FOTO: DIVULGAÇÃO)

A aceleradora portuguesa Fábrica de Startups inaugura nesta quinta-feira (8/11) sua primeira sede brasileira, no Porto Maravilha (RJ).

Conhecido por estimular o crescimento da Cabify, app rival da Uber, o hub europeu investiu R$ 5 milhões na unidade brasileira, que deve abrigar 130 startups e receber 550 empreendedores por ano — em um andar de 3.700 metros quadrados.

De acordo com o brasileiro Hector Gusmão, CEO da Fábrica de Startups do Brasil, a expectativa é que as empresas aceleradas tenham um faturamento conjunto de R$ 50 milhões por ano.

A escolha da cidade do Rio de Janeiro, afirma Gusmão, se deve ao potencial empreendedor da região, que ele acredita não ter sido explorado o suficiente. “A cidade tem indústria criativa e um mercado espetacular. Todos os ingredientes estão no Rio de Janeiro. Faltava apoio para desenvolver tudo isso em negócio, e nós estamos propondo isso”, explica ele.

Na avaliação do executivo, a inauguração da Fábrica de Startups no Brasil marca um intenso intercâmbio de inovação e empreendorismo entre os brasileiros e os portugueses.

“Portugal vê no Brasil um ecossistema de startups bem desenvolvido. O Brasil, por sua vez, enxerga nesse irmão europeu um enorme mercado.”

Hector Gusmão, CEO da Fábrica de Startups do Brasil (Foto: Divulgação)

Segundo Gusmão, o exemplo de como Portugal superou a crise financeira será um dos cases apresentados aos empreendedores brasileiros durante a mentoria. “O modelo de recuperação econômica do país deu certo e serve como incentivo aos jovens empresários”, diz ele, que já teve uma startup acelerada no Vale do Silício (EUA).

Apesar de a Fábrica de Startups ter sua primeira unidade no Brasil a partir desta quinta, ela opera no país desde 2017 e acelerou mais de 40 jovens negócios junto com grandes empresas, como AmBev e Petrobras.

FONTE: ÉPOCA