Empreendedores abrem escola de robótica e programação para crianças

Carla, Neusa e Thiago estão à frente da unidade no bairro Meninos Deus
FOTO: /LUIZA PRADO/JC

O conhecimento adquirido durante as aulas auxilia no aprendizado do ensino tradicional, dizem franqueados

Cientes de que a linguagem da programação e da robótica serão cada vez mais solicitadas em um futuro próximo, empreendedores de Porto Alegre trouxeram para o bairro Menino Deus mais uma unidade da franquia SuperGeeks, uma escola de robótica e programação para crianças de forma lúdica. Para os franqueados Carla Camargo, 46 anos, Neuza Vargas, 44, Thiago Dier, 33, e Miguel Arcanjo, 55, o ensino da linguagem da computação é uma necessidade básica.
A franquia trabalha com crianças a partir dos cinco anos de idade, com a modalidade SuperKids. Para os empreendedores, quanto antes começa o aprendizado, maior o aproveitamento. “É muito mais fácil aprender enquanto crianças, com a cabeça focada apenas para isso”, aposta Thiago. Segundo Carla, as crianças aprendem como se estivessem brincando.
Para Thiago, responsável pela parte comercial do negócio, o maior desafio é conscientizar os pais de acompanhar essa tendência. “Eles questionam onde os filhos usarão a programação”, relata. De acordo com os empreendedores, esse conhecimento será imprescindível para qualquer profissão que os pequenos quiserem exercer no futuro. “Se quiser ser médica, a criança terá que estar inteirada da tecnologia”, exemplifica Neuza.
Com um ambiente descontraído, a escola, inaugurada em março desse ano, possui 60 alunos. Entretanto, possui capacidade para atender mais de 1 mil alunos. Além disso, oferece a modalidade In School, na qual a aula da SuperGeeks pode ser ministrada em uma escola como um curso extraclasse ou integrado na grade curricular.
O curso é dividido em 12 fases, distribuídas em três módulos. O primeiro é de programador júnior. Nesse, é ensinado para a criança o raciocínio lógico que permeia toda a programação. Depois disso, os alunos optam por desenvolver jogos ou aplicativos. Para Thiago, com esse aprendizado é possível entender toda a linguagem da programação. “É a antecipação de uma faculdade”, garante.
Apesar de consistente, conforme Neuza, a rotina da SuperGeeks não atrapalha os estudos tradicionais. Para ela, a maior prova de que o raciocínio lógico absorvido durante as aulas auxiliam nos estudos tradicionais está em casa: a filha Laura Vargas, de sete anos, tem tido um maior rendimento escolar após ter ingressado no local. Como mãe, Neuza acredita que a programação é o básico para o futuro dos filhos. “A pergunta é: onde não iremos usar?”, indaga.
FONTE: JORNAL ECONÔMICO