Em sexta edição, Brazil at Silicon Valley quer aprofundar discussões sobre a adoção da IA generativa

O evento, organizado por estudantes brasileiros das universidades de Stanford e Berkeley, acontece de domingo, 7, até terça-feira, 9,, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Na edição do ano passado do Brazil at Silicon Valley, a inteligência artificial generativa ainda era uma novidade. Nesta sexta edição, as aplicações e desenvolvimento da tecnologia concentram as conversas no evento que acontece de domingo, 7, até terça-feira, 9, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Brazil At Silicon Valley, realizado desde 2019, foi criado como um esforço de alunos brasileiros em Stanford e Berkeley para conectar os ecossistemas de empreendedorismo, promovendo conversas sobre tecnologias emergentes no Vale e os casos de uso que transformam o ambiente de inovação no Brasil.

“Inteligência Artificial é o tema mais quente do momento no Vale do Silício. No evento deste ano, teremos isso como tema central, porque queremos explorá-lo em todas as suas verticais e horizontais”, afirma Bruno Rigonatti, diretor de conteúdo desta edição e estudante de MBA em Stanford, onde o evento será realizado.

Desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022, IA generativa tem dominado as conversas. Muito porque deve deve impulsionar as bases de uma nova economia e movimentar cifras vultosas. De acordo com a consultoria McKinsey,  a tecnologia deve injetar cerca de US$ 4 trilhões por ano na economia global até 2032. 

 “Nós queremos dar contextos sobre as camadas de infraestrutura, em que as LLMs são criadas, até as camadas mais superficiais, que é o universo de aplicações com cases de usos em diversas indústrias”, diz Rigonatti. Na edição deste ano, a BSV deve receber mais de 450 participantes.  

Quem participará do evento

A programação inclui a participação de gigantes de tecnologia, como o Google e o Qualcomm, empresas que concentram os esforços para prover soluções de infraestrutura. O Google, a partir de modelos como o Gemini, e a Qualcomm, de chips com alta capacidade de processamento computacional.

Do lado das aplicações da tecnologia, o evento recebe startups brasileiras como a Advolve, de marketing, e a Lexter.ai, uma legaltech que quer popularizar as IAs dentro dos escritórios de advocacia. Em diferentes fases de jornadas, ambas receberam aportes recentes.

O palco da Cantor Arts, museu construído em 1894 e conhecido pela maior coleção de esculturas de Auguste Rodin fora de Paris, na França, ainda receberá emprendedores brasileiros brasileiros como Pedro Franceschi e Henrique Dubugras, fundadora da startup Brex, com uma valuation que supera os US$ 10 bilhões, e a CloudWalk, unicórnio brasileiro que está expandindo as operações para os Estados Unidos.

FONTE: https://exame.com/negocios/em-sexta-edicao-brazil-at-silicon-valley-quer-aprofundar-discussoes-sobre-a-adocao-da-ia-generativa/