Cristina Junqueira, do Nubank, é eleita por revista a mais importante executiva de fintechs no mundo

Lista traz grupo de 100 lideres mulheres que estão gerando impacto na indústria.

Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank — Foto: Silvia Zamboni/Valor

A fundadora e presidente-executiva do Nubank no Brasil, Cristina Junqueira, foi citada como a executiva mais importante do ecossistema de fintechs, em um grupo de 100 lideres mulheres de todo o mundo, segundo a publicação especializada Fin Tech Magazine.

Em edição especial publicada hoje “As 100 melhores mulheres na FinTech 2023”, a revista traz nomes em diferentes regiões do mundo que estão gerando impacto na indústria. Para se referir à Junqueira, a revista a cita como uma das mais bem sucedidas empreendedoras da América Latina. Ela é a única brasileira da lista.

Segundo Alex Clere, editora chefe da publicação, a ideia é apresentar uma lista de pioneiras e inovadoras à frente de fintechs. “Essas executivas estão defendendo a diversidade e ajudando a servir de vozes e modelos para mulheres em todo o mundo. Essas são apenas algumas das mulheres incríveis que ocupam cargos de liderança no que sempre foi um setor dominado por homens”.

A Fin Tech Magazine é especializada em tendências envolvendo bancos, serviços financeiros, pagamentos, e criptomoedas. A plataforma de produção e distribuição de conteúdo pertence à empresa de mídia britânica BizClik. Segundo seus editores, seu público engloba mais de 113 mil executivos globais.

A publicação recupera a trajetória de estudos da empresária, a passagem pelo setor financeiro até a criação do Nubank e a oferta inicial de ações (IPO) feita pelo banco em 2021.

Junqueira aparece ao lado de outras executivas, como Saraha Garvey, diretora operacional do Citi, Lori Berr, diretora global de informações do JPMOrgan Chase & Co, e Ghinwa Baradhi, chefe de operações regionais do HSBC. Para ler o relatório, clique aqui.

Nubank

A estreia do Nubank na bolsa de valores de Nova York (Nyse, na sigla em inglês) ocorreu em 9 de dezembro de 2021. Na oferta inicial de ações, foi negociada a US$ 9 e R$ 8,38 por BDR (Brazilian Depositary Receipt), no topo da faixa indicativa. Um ano depois, no entanto, a ação caiu 60,6%, negociada no mercado a US$ 4 (em 9 de dezembro de 2022).

O papel é um dos que sofreu em 2022 com o aperto monetário promovido pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que alterou profundamente os cenários de crescimento traçados por essas fintechs e, consequentemente, seu valor de mercado.

Em janeiro, o Nubank demitiu 40 pessoas e encerrou sua área de assessoria de investimento, seguindo movimento de demissões feito em dezembro. Na época, Junqueira havia dito no seu Instagram que eram “ajustes pequenos e pontuais”.

Recentemente, o BofA elevou a previsão de lucro do banco em 60% para 2023, mas o relatório cita que o momento ainda é de cautela.

Nessa semana, o banco digital estreou na lista das marcas mais valiosas do Brasil, elaborada pela consultoria Interbrand, ficando na sétima posição, entre 25 empresas, com sua marca avaliada em R$ 3,8 bilhões. Contudo, nos últimos 12 meses (até 28 de março) a desvalorização dos papéis na bolsa é de 45,91%.

FONTE: https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2023/03/31/cristina-junqueira-do-nubank-e-eleita-por-revista-a-mais-importante-executiva-de-fintechs-no-mundo.ghtml