Como a inteligência artificial está tornando a saúde ‘mais humana’

Com o uso da tecnologia, profissionais do setor estão automatizando a análise de dados, aprimorando diagnósticos e, consequentemente, se dedicando mais aos pacientes

inteligência artificial está tornando os cuidados de saúde mais humanos. É o que indica uma pesquisa realizada pela MIT Technology Review Insights com mais de 900 profissionais do setor. De acordo com o levantamento, feito em parceria com a GE Healthcare, médicos estão usando a tecnologia para melhorar e automatizar análise de dados, aprimorar diagnósticos, otimizar o trabalho nos hospitais e gerenciar fluxos de trabalho.

Os entrevistados acreditam que a tecnologia representa uma extensão — e não extinção — de sua capacidade profissional na saúde. Mais de 80% daqueles que já implementaram a I.A ou planejam começar a usar a tecnologia acreditam que a ferramenta melhora a capacidade de gerar receita, recrutar talentos e ser competitivo no setor. Entre os entrevistados, 74% desenvolvem ou planejam desenvolver algoritmos de aplicativos de I.A. Além disso, 79% desejam aumentar o investimento na tecnologia nos próximos anos.

A pesquisa ainda indica que a inteligência artificial tem aumentado a eficiência operacional de instituições de saúde. “O gerenciamento de cronograma otimizado por I.A não apenas torna o dia do médico mais eficiente, como também cria oportunidade de ter um trabalho mais próximo aos pacientes”, destaca o estudo.

De acordo com o levantamento, a inteligência artificial já é usada, por exemplo, para otimizar tarefas administrativas, atualizar registros de saúde e fazer anotações. Ao todo, 45% dos entrevistados acreditam que a IA ajuda a otimizar o tempo em consultas e outros procedimentos. Dessa forma, os profissionais conseguem se dedicar mais aos pacientes.

A tecnologia como aliada

Além do aumento de eficiência operacional, a inteligência artificial também está sendo usada em outros processos na saúde. Na China, pacientes são atendidos, diagnosticados e remediados em apenas um minuto. O sistema criado pela Ping An Good Doctor não possui funcionário e opera apenas com inteligência artificial alimentada por um banco de dados sobre mais de 2 mil doenças cadastradas.

Neste ano, a tecnologia também ajudou a prever a epidemia do coronavírus na China. A healthtech canadense BlueDot divulgou para sua base de clientes que um surto da doença estaria a caminho. A empresa usa técnicas de processamento de linguagem natural e machine learning para analisar uma base de dados com várias fontes.

Seja por meio de inteligência artificial, robótica ou outras tecnologias, toda a cadeia produtiva da saúde será impactada, o que exige um novo modelo de gestão. Para entender esse cenário e as novas práticas que vão definir o futuro do setor, inscreva-se no curso Gestão Inovadora para médicos.

FONTE: STARTSE