Cientistas projetam máquina capaz de reverter o aquecimento global no Ártico

Os profissionais da Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia do Taiwan desenvolveram uma tecnologia que capaz de desacelerar o derretimento das geleiras

Quando a arquitetura assume a missão de salvar o planeta dos danos causados pelo homem, surgem projetos inovadores, fundindo tecnologia, design e sustentabilidade. Os cientistas Yiyang Xu e Jingyi Ue, da Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia do Taiwan projetaram uma torre que cumpre a função de salvar o Ártico do derretimento das geleiras.

A partir da ideia de prolongar o inverno na região, a construção seria ativada todos os anos, no mês de abril, época em que o gelo começa a derreter. O mecanismo usado para barrar esse fenômeno, seria, portanto, congelar a água do mar em regiões estratégicas. Para isso, uma moldura que circula a torre comecaria a rotacionar, enquanto a unidade submersa no mar absorveria água para congelar e tratar o líquido.

Essa estratégia se deu uma vez que, naturalmente, o ar quente é mais denso que o frio. Por isso, ele acaba aglomerado nas regiões mais baixas. Dessa forma, a unidade de armazenamento inferior liberaria o gelo, enquanto o lado de fora, em contato com o vento, absorveria o calor excessivo na atmosfera, diminuindo o aumento da temperatura na região, prolongando a transição entre as estações fria e quente.

Ao criar tal solução, os pesquisadores consideram que os animais polares alterariam o seu período de migração. Por isso, uma base fixa na parte externa da estrutura ajudaria os ursos polares em seu período de transição entre os lugares, da mesma forma que os icebergs.

Ainda mais, a extremidade superior também teria função de espirrar a água tratada pela base submersa diretamente nas montanhas, para engrossar as camandas de gelo e manter o período de derretimento equilibrado.

O projeto já foi nomeado para os prêmios Golden Pin Design Award e The Index Project. Resta saber se é uma solução viável e eficiente o bastante para reverter o aquecimento global nas regiões polares.

FONTE: CASA E ARQUITETURA