Com soluções térmicas e sustentáveis, a casa Cocoon conecta os moradores aos ritmos da natureza
De nome “Cocoon” (em português, “casulo”), este chalé nos Hamptons é realmente uma casa de duas caras. Ao se aproximar da habitação, paredes arredondadas de 5 m de altura, envoltas no revestimento vernacular de telhas de cedro, fornecem à propriedade abrigo e privacidade.
Por outro lado, na face do imóvel voltada ao sul, janelas expansivas absorvem a brisa e a paisagem oceânica.
Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, a mudança da luz nos painéis de projeção arredondados conecta os residentes aos ritmos solares, direciona a atenção para os biorritmos na passagem dos ciclos sazonais e diurnos e marca as horas através de fragmentos de luz em movimento lento.
“Ele deve servir como uma tela cinematográfica, com sua forma redonda abstraindo o jogo de luz e sombra, revestindo o interior como uma onda do oceano com luz atingindo sua superfície”, explica Nina Edwards Anker.
Algumas estratégias foram adotadas para garantir uma temperatura confortável ao interior da casa. Durante os meses mais quentes, por exemplo, as portas deslizantes se abrem para receber a brisa do mar que tempera o calor, enquanto as persianas internas reduzem o ganho de temperatura solar em 50%.
Já no inverno, a fachada de vidro coleta calor do sol ao sul para aquecer a propriedade.
Mas as soluções pensadas para a casa vão além do conforto térmico: respondendo ao contexto específico do lugar em que se encontra e com a ajuda de tecnologias ambientais, como painéis fotovoltaicos, o imóvel visa beneficiar o meio ambiente e o bem-estar de seus habitantes.
FONTE: CASA E JARDIM