BB, Itaú, Nubank, XP: conheça bancos e fintechs que aderiram às criptomoedas

No país, este é um momento no qual bancos tradicionais e fintechs começam a oferecer mais serviços para transações de ativos digitais, num movimento que busca popularizar os criptoativos entre os clientes

Bancos tradicionais e fintechs estão aumentando a oferta de serviços para transações de ativos digitais no Brasil (Foto: Pexels)

As criptomoedas têm passado por um período de crise, especialmente pela alta volatilidade de ativos importantes, como bitcoin e ethereum. Paralelamente, no Brasil este é um momento em que cada vez mais empresas têm entrado no mercado, antes restrito às exchanges.

Agora, bancos tradicionais e fintechs começam a oferecer transações e/ou investimentos com ativos digitais, num movimento que busca popularizar os criptoativos entre os clientes, após alguns anos de resistência.

Um estudo global da Visa feito no ano passado mostrou que quase 40% dos donos de criptomoedas trocariam seu banco atual por um que oferecesse produtos ligados a moedas virtuais.

Para quem deseja entrar no universo das criptomoedas por meio de nomes conhecidos do mercado brasileiro, reunimos as principais instituições financeiras que estão oferecendo serviços com foco em ativos digitais (em ordem alfabética).

99Pay

A carteira digital da 99 permite transações de bitcoin. A proposta da empresa “é aumentar o acesso para pessoas que pensam em investir, mas não entendem exatamente como funciona esse tipo de ativo financeiro”, de acordo com Clarissa Brasil, head de Marketing e Insights da 99Pay.

Serviços oferecidos: compra e venda de bitcoin. Os investimentos são a partir de R$ 10, sem cobrança de taxas nas transações.

Para quem: clientes com a carteira digital 99pay.

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Bitcoin e ethereum são as principais criptomoedas em transação no país (Foto: Quantitatives/Unsplash)

Banco do Brasil

O BB Multimercado Criptoativos Full IE é o fundo de criptoativos do Banco do Brasil com foco em investidores qualificados. A aplicação inicial para o fundo é a partir de R$ 1 mil, com promessa de aplicação de 100% dos recursos em ETFs (fundos de índices negociados na bolsa) e fundos de criptoativos internacionais.

Serviços oferecidos: o fundo do BB não permite comprar ou gerir criptomoedas diretamente, mas comprar cotas de ETFs com exposição em criptoativos.

Para quem: investidores qualificados, com pelo menos R$ 1 milhão em investimentos, e que desejem ampliar a diversificação da carteira.

Banco Inter

Em parceria com a corretora Vitreo, o Banco Inter oferece investimentos em criptoativos em sua plataforma, a Inter Invest. A parceria traz dois modelos principais de investimentos, o CriptoMoedas, com foco em investidores qualificados, e o Cripto Metals Blend, para o público em geral.

Serviços oferecidos: podem ser feitos investimentos em diferentes modalidades ETFs, incluindo QBTC11, um produto 100% bitcoin.

Para quem: clientes do Banco Inter e da Vitreo.

BTG Pactual

Em setembro de 2021, o BTG Pactual anunciou a Mynt, plataforma que permite a negociação direta de criptoativos. Com isso, o BTG foi a primeira grande instituição financeira do país a investir em sua própria exchange de criptomoedas. O banco também possui um fundo de investimento próprio com exposição em ethereum e dois com exposição em bitcoin. A custódia dos fundos do BTG é feita pela Gemini.

Serviços oferecidos: compra e venda de bitcoin e ethereum por meio da plataforma Mynt, que entra em funcionamento até outubro deste ano.

Para quem: clientes do BTG Pactual Digital e do BTG+.

Itaú Unibanco

Em parceria com a gestora Hashdex, o Itaú lançou o fundo de criptomoedas Hashdex Crypto Selection FIC FIM, primeiro produto cripto distribuído pelo banco.

Serviços oferecidos: o fundo permite o investimento em diferentes ETFs da gestora, incluindo o TH11, produto 100% bitcoin e o ETHE11, que aporta 100% dos recursos em Ethereum.

Para quem: aberto para todos os investidores com aplicação mínima de R$ 1.

Bitcoin, atualização de bitcoin (Foto: Roger Brown/Pexels)

Algumas plataforma oferecem apenas transação de bitcoin (Foto: Roger Brown/Pexels)

Mercado Pago

“Criptomoeda agora é para todo mundo”. Com esse mote, o Mercado Pago, de propriedade do Mercado Livre, busca atrair novos investidores em moedas digitais. A empresa, focada em pagamentos, passou a integrar criptomoedas em sua plataforma em agosto de 2021, por meio de uma parceria com a plataforma Paxos.

Serviços oferecidos: compra, venda e armazenamento de bitcoin, ethereum e a stablecoin USDP. O valor das transações é a partir de R$ 1.

Para quem: clientes do Mercado Pago.

Nubank

A fintech já liberou a nova funcionalidade Nubank Cripto para todos os clientes. A solução tem a promessa de simplificar o acesso às criptomoedas por meio do app do banco digital. Os investimentos podem ser feitos a partir de R$ 1.

Serviços oferecidos: compra, venda e armazenamento de bitcoin e ethereum.

Para quem: clientes Nubank

PagBank

O banco digital da provedora de serviços de pagamentos PagSeguro também permite investimentos em criptomoedas por meio de uma parceria com a Hashdex. O acesso acontece a partir da plataforma digital PagInvest.

Serviços oferecidos: investimentos em cotas de fundos de criptoativos que incluem bitcoin, ethereum, litecoin, bitcoin cash, chainlink e stellar lumens Os investimentos são a partir de um valor mínimo de R$ 500.

Para quem: clientes PagBank.

XP

A XP também aderiu à oferta de negociações de bitcoin e ethereum por meio da XTAGE. O plano da empresa é que até o fim do ano a plataforma esteja negociando mais oito moedas digitais diferentes. A carteira de criptos fica integrada aos outros investimentos do usuário.

Serviços oferecidos: compra e venda de bitcoin e ethereum pela plataforma XTAGE.

Para quem: clientes XP.

FONTE: https://epocanegocios.globo.com/Futuro-do-Dinheiro/noticia/2022/07/bb-itau-nubank-xp-conheca-bancos-e-fintechs-que-aderiram-criptomoedas.html