As Fintechs começam a ocupar o lugar dos Bancos nas cadeias produtivas

Os grandes Compradores fecham parcerias com Fintechs para substituir a atuação dos Bancos junto as suas redes de Fornecedores

As fintechs começam a participar do financiamento das cadeias produtivas, substituindo o modelo tradicional de desconto de títulos pelos Bancos. Mais ágeis e mais abertas aos clientes, buscaram um posicionamento estratégico no ciclo de pagamentos e algumas o obtiveram através do melhor aproveitamento de um instrumento já bem conhecido pelas empresas brasileiras: a Nota Fiscal Eletrônica.

Alcançando a marca de 2 bilhões de Notas Fiscais Eletrônicas autorizadas ao longo dos últimos 9 anos, e chegando agora a sua 4ª versão, pode-se dizer que o projeto concebido pelas Secretarias de Fazenda Estaduais, e coordenado pelo Encat, é um sucesso de adesão, sofisticação e controle, ao menos para o Fisco. Sendo o modelo brasileiro um dos mais avançados tecnologicamente entre os mais de 37 países que já o adotaram, ou estão adotando com suas próprias nuances e diferenciações, este esforço de digitalização de um artefato tão importante como a Nota Fiscal acabou, de uma forma ou de outra, impulsionando as empresas na busca da precisão de suas informações e apontamentos. Contudo, apesar de ter sido lançado com o claro fundamento de prover o Fisco com informações praticamente em tempo real, este sempre procurou justificar a medida também pelo seu caráter social, no sentido de eliminação do uso do papel na circulação da mercadoria, redução de consumo que ainda não ocorreu de fato, e pela oportunidade que as empresas passariam a ter de aprimorar seus relacionamentos comerciais pela geração e troca deste novo artefato eletrônico.

A verdade é que até o presente momento menos de 0,3% das empresas tem um processo sistêmico automatizado de lançamento das notas fiscais de entrada, e seguem ainda o antigo método de apontar os dados da nota em seus sistemas corporativos com a chegada da mercadoria e a apresentação do DANFe. “Perde-se assim uma incrível oportunidade de agilização, otimização de processos e redução de esforços”, afirma Carlos Alberto Santos, Diretor Executivo da Agência Nota Registrada, supertech lançada no mercado para aprimorar os ciclos de recebimento e pagamento das empresas pela utilização inteligente dos dados existentes nas notas fiscais, conhecimentos de Transporte e arquivos bancários. A partir do simples envio da NF-e por e-mail para a Nota Registrada esta realiza em tempo real uma validação sobre mais de 1.200 informações, lançando no sistema corporativo do Comprador um registro conciliado em termos comerciais, tributários, financeiros e logísticos. Ambas as partes podem monitorar seus processos de recebimento e pagamento através de um Portal, podendo apontar ainda alguma divergência adicional. Para os Compradores esta otimização de processo pode representar até um terço em redução dos esforços empregados pelas diversas áreas da empresa, e agilização do ciclo de liberação de dias (21 dias em média) para minutos, com sensível mitigação dos riscos de corresponsabilidade fiscal e financeira. “Para o Fornecedor, este processo mais ágil representa uma oportunidade de conversão dos títulos mercantis em disponibilidade de Caixa de uma forma mais rápida, seja junto ao mercado, seja junto as próprias Instituições Financeiras parceiras da Nota Registrada, a taxas extremamente competitivas, por conta do baixo risco da transação ancorada no perfil do Comprador”, complementa Carlos Alberto, evidenciando o papel da sua startup como um novo facilitador financeiro na relação entre Compradores e Fornecedores. “Ganha o Comprador, pela otimização de seu processo, e por poder apoiar financeiramente sua cadeia produtiva, com a oportunidade ainda de ter uma dilatação de prazo do seu vencimento, e ganha o Fornecedor, que passa a ter um canal de conciliação e relacionamento estruturado com seus Clientes. O que se observa ainda é que na maioria dos casos a validação do pagamento é colocada em cheque por conta de eventuais divergências sobre a Nota Fiscal, que já utilizada na circulação da mercadoria não permite mais sua correção. Não são raros os casos onde o Fornecedor, por exemplo, acaba sofrendo reduções de valor em relação ao lançado na nota e não consegue compensar mais todos os impostos aplicados, o que leva em algumas cadeias produtivas a uma tributação indevida na casa dos milhões de Reais. São desvios que a Nota Registrada procura identificar e evitar”, conclui Carlos Alberto.

Acompanhando os movimentos internacionais de utilização da nota fiscal eletrônica, como a Diretiva 2014/55/EU que define a implantação deste padrão na Comunidade Europeia, a Nota Registrada agregou seus recursos de regtech (validação de informações e processos) e fintech (financiamento de empresas) visando elevar o aproveitamento deste padrão de mensageria como o insumo básico da comunicação e otimização das relações B2B também no Brasil.

Finalmente a Nota Fiscal Eletrônica passará a ser um instrumento sistêmico de apoio aos Contribuintes, Fornecedores e Compradores, nas transações realizadas entre si.

Agência Nota Registrada

“Múltiplas empresas, uma mesma informação”

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FONTE: TERRA