Há bolsa que funciona como forninho, outra que carrega o celular e assim por diante
Existe a máxima de que a moda enquanto vestimenta pura e simples ficou sem potencial de evolução. Qual modelagem seria realmente inédita? Tirando a forma de usar as roupas, ou seja, os truques e novidades de styling, há tempos não se vê algo novo em termos de cortes, recortes e rupturas. A fronteira a ser desbravada na indústria fashion, portanto, se dá em duas frentes: a tecnológica e a sustentabilidade, os chamados wearables. No Brasil, a maior especialista no assunto é a jornalista Alexandra Farah. Criadora do festival Wear e estudante de doutorado na USP, Alexandra pesquisa, analisa e garimpa o que existe de novo no nesse segmento que só cresce –e, de fato, inova.
Bolsa feita por impressão 3D, camiseta sob medida confeccionada após a realização do scan da silhueta, camisa que carrega uma playlist do Spotify e bolsa que funciona como forninho elétrico (dá para esquentar uma lasanha!) são alguns exemplos do que podem ser chamados de futuro (ou presente?) das roupas. Essas e outras peças estão à venda na Pop-Up Moda do Futuro, na Cartel 011, em São Paulo, até o dia 25 de novembro. Os produtos podem ser adquiridos pela Amazon.
Os preços das peças tecnológicas começam a partir de 75 reais (calcinha que funciona como absorvente, um avanço e tanto pensando em sustentabilidade). Uma dos itens que mais chamam a atenção é uma criação da Alexandra Farah: a bolsa-carteira cuja função é carregar o celular por indução. Além desse recurso incrível, ela é linda. Valor: 1 300 reais. Vendas diretas com a Alexandra.
FONTE: VEJA