5G: rede de celular vai permitir velocidades de 1 Gbps e conversas entre drones

Tecnologia deve chegar em 2019 nos primeiros países; multinacionais e nações debatem padrão da rede, que vai tornar internet mais rápida e facilitar conexão entre máquinas.

Até o fim de 2017, a expectativa era de que o 4G já fosse a principal rede móvel no Brasil, mas o que faz empresários de telecomunicações esfregarem as mãos é a banda larga móvel de quinta geração, o 5G.

A chegada do 5G deve ocorrer em 2019. Até lá, países e multinacionais correm para deslocar o eixo das decisões em torno da rede que terá velocidades de download superiores a 1 Gbps (gigabits por segundo) e permitirá que robôs conversem entre si.

G1 conversou com especialistas sobre como será o 5G, o caminho para que entre em operação e quais os interesses nacionais e corporativos envolvidos.

Loja da Verizon em Superior, Colorado, nos Estados Unidos (Foto: REUTERS/Rick Wilking)Loja da Verizon em Superior, Colorado, nos Estados Unidos (Foto: REUTERS/Rick Wilking)

Loja da Verizon em Superior, Colorado, nos Estados Unidos (Foto: REUTERS/Rick Wilking)

“O 5G abre mais oportunidades do que a nossa sociedade jamais vislumbrou, transformando conectividade em possibilidades para todo mundo”, afirmou Ronan Dunne, presidente da Verizon, durante o Mobile World Congress, realizado em San Francisco, nos EUA.

A declaração do executivo da maior empresa de telecomunicação norte-americana é um indicativo da empolgação do setor, que atribui ao 5G uma injeção de US$ 12,3 trilhões na economia mundial e a criação de 22 milhões de empresas até 2025.

Ari Lopes, analista da consultoria Ovum, explica a origem da euforia. Se o 2G digitalizou a transmissão de voz, o 3G abriu as portas para a internet móvel e o 4G elevou a velocidade móvel, o 5G vai permitir: