Xiaomi apresenta a Redmi TV, sua primeira televisão inteligente

Após semanas de especulações e provocações, a Xiaomifinalmente anunciou sua primeira smart TV. A Redmi TV tem tela de 70 polegadas e resolução 4K HDR, além de sistemas de som da Dolby e DTS-HD, mas o verdadeiro destaque do produto é a combinação de preço com tamanho. Maior que as rivais, mas com valor equivalente, o produto vai custar ¥ 3.799, o equivalente a US$ 530 ou, se você estiver pensando em importar, R$ 2.200.

 O dispositivo, claro, vai contar com a interface PatchWall, já disponível em outros produtos inteligentes da marca. Isso também inclui outros recursos já bem conhecidos de quem acompanha a oferta de entretenimento da Xiaomi, como os controles remotos com Bluetooth e suporte a assistência de voz, bem como uma loja de aplicativos própria e recheada de opções de parceiros.

Ao contrário do que normalmente acontece com anúncios desse tipo, a fabricante também dedicou um bom tempo para falar do hardware de seu televisor. Dentro dele, temos um processador Amlogic quad-core de 1,5 GHz e uma GPU Mali-450 MP3 de 750 Mhz, o que denota foco não apenas no entretenimento, mas também nos jogos eletrônicos. 2 GB de memória RAM e 16 GB de armazenamento interno completam o pacote.

O aparelho tem duas entradas USB e três conexões HDMI, além de conversar com a rede por meio de cabo ou conexão Wi-Fi. São elementos padrões, mas a Xiaomi também promete que a Redmi TV vai se conectar, pela rede ou Bluetooth, com outros dispositivos da casa, podendo ser controlada também a partir do smartphone com o uso do aplicativo da marca.

No anúncio, a Xiaomi não falou muito de mercado, mas fica clara sua disposição de bater de frente com a concorrência, principalmente quando se percebe que o televisor tem o mesmo valor da Honor Vision TV, considerada por muitos como sua rival direta. A diferença é que, na concorrente, a tela é de 55 polegadas. A OnePlus também prepara seu próprio televisor, que deve chegar aos mercados da Índia e China em setembro, aquecendo a disputa asiática pelo setor.

Enquanto isso, a Xiaomi trabalha para que a Redmi se fortaleça como marca, com um ecossistema e produtos próprios. A ideia, de acordo com a fabricante, é criar conhecimento entre os usuários no mundo do entretenimento e dos produtos de ponta, mas sem perder o caráter que fez de toda a empresa um sucesso: os produtos altamente tecnológicos, mas com preço baixo.

FONTE: CANAL TECH