Wiboo, startup focada em engajamento online, prevê faturar R$ 200 milhões em 2023

Startup desenvolve plataformas de negócios para impulsionar vendas e transformar clientes em nanoinfluenciadores.

Vagner Sobrinho, cofundador da Wiboo

Pedro Alexandre resolveu comprar a Wiboo em 2015, naquela época era uma empresa de tecnologia, voltada para fidelização do cliente, mas ele não entendia sobre o assunto, então resolveu chamar Vagner Sobrinho, que já era especialista em TI para ajudá-lo a tocar o negócio.

A Wiboo é uma startup que desenvolve plataformas de negócios para impulsionar vendas e transformar clientes em nanoinfluenciadores (pessoas comuns que promovem os produtos da empresa, a partir de influência parental, cotidiana, e/ou digital). A empresa oferece uma plataforma de engajamento online com soluções B2B e B2C.

Os influenciadores ganham a moeda WiBX – utility token negociado na exchange digital Mercado Bitcoin, por recomendar os produtos das empresas cadastradas na plataforma a outras pessoas. Essas moedas podem ser trocadas por serviços e/ou produtos dentro da plataforma ou trocadas por dinheiro real no exchange.

“Os  nanoinfluenciadores são pessoas comuns que conseguem ajudar as empresas,  oferecendo engajamento compartilhado, ou seja, eles indicam o produto para familiares, vizinhos e amigos”, comenta Pedro Alexandre, CEO e cofundador da Wiboo.

Segundo uma pesquisa realizada pela Qualibest, instituto de pesquisa online, os influencers já são a segunda maior fonte de informação para a tomada de decisão dos consumidores. Cerca de 49% dos entrevistados afirmaram que já consumiram produtos ou serviços por influência digital. Os influencers ficam atrás somente das recomendações dadas por parentes e amigos.

“Hoje é validado que o influenciador tem um bom poder engajamento, mas o nanoinfluencer, sempre terá um poder muito maior de influência. A diferença do nano para o influenciador famoso é que ele não impacta milhões de pessoas, mas se a empresa resolver pagar R$ 1 para 50 donas Marias divulgarem o seu produto, o retorno que ele terá será infinitamente maior”, complementa Vagner Sobrinho, cofundador da Wiboo.

Participar das comunidades de startups é importante?

Para Pedro Alexandre a resposta é sim e ele relata que: “Um dos maiores erros que cometemos, foi não ter entrado em alguma comunidade startups, até porque não tínhamos muito conhecimento e não conseguimos montar o time necessário para colocar de pé o nosso negócio. Então, não ter participado desse ambiente acompanhando as melhores práticas e táticas talvez tenha nos atrasado por dois anos”, diz o CEO.

Investimentos e próximos passos da Wiboo

A Wiboo fica localizada em São José dos Campos (SP), e atende todas as regiões do Brasil, ela possui um time composto por 69 pessoas, e atualmente 22 empresas estão cadastradas na plataforma. Em 2020 a startup recebeu um aporte de R$ 15 milhões do Grupo Shibata para ampliar sua operação.

O faturamento da empresa gira em torno do seu próprio dinheiro. Alexandre explica que: “Nós vivemos em uma taxa (que já chegou a R$ 2 mil)  de circulação da própria startup. Então toda a transação de moedas é recolhida para nós. Funciona da mesma forma que a caixa de uma empresa onde esperamos o melhor momento para captar; até agora não realizamos a captação porque ainda não encontramos o melhor momento, mas a previsão de faturamento para 2023 é de aproximadamente R$ 200 milhões”.

Os próximos passos da empresa incluem: se tornar o principal plugins player do Brasil, dentro do mercado web 3, tendo o volume expressivo de grandes marcas e também se tornar umas das maiores moedas digitais do mundo, entrando inclusive para o top 5 de moedas globais.

FONTE: https://startupi.com.br/wiboo-engajamento-online/