Volkswagen usa Multivan elétrica na estreia do serviço de compartilhamento MOIA

A Volkswagen iniciou em fase experimental seu serviço de compartilhamento chamado MOIA. A ideia é atender as pessoas, em especial jovens, que deixaram de lado a opção de usar um carro próprio para seus deslocamentos urbanos. A tendência não é apenas na Europa e EUA, mas em todo o mundo, visto que a geração atual racionalizar seus gastos focando mais em conectividade do que na aquisição de um veículo.

Pensando nisso, o serviço MOIA pretende ter até 2025, um milhão de carros compartilhados. Pelo que se pode notar nessa primeira incursão da Volkswagen nesse novo tipo de negócio, que permite obter receita por toda a vida útil do veículo, a estratégia é ter uma marca própria, diferentemente de outras montadoras, que se uniram a startups ou adquiriram empresas de compartilhamento para cadastrar usuários e desbloquear seus veículos.

No entanto, da mesma forma, o MOIA se apoia em veículos elétricos e, nos próximos anos, na condução autônoma. O primeiro veículo a ser disponibilizado é mais realista que o conceito apresentado anteriormente. Trata-se de uma variante futurista da Volkswagen Multivan, mas com um importante diferencial: propulsão puramente elétrica. Com autonomia de 300 km, o veículo pode ter 80% da carga reposta em apenas 30 minutos.

Ostentando frente e teto em preto brilhante, não tendo grade frontal e com outras partes do visual de mesma tonalidade, a van elétrica do MOIA possui ainda vidro maior na porta corrediça e para-choque com iluminação em LED bem estilizada. Por dentro, são seis lugares para os passageiros, cada um individual e altamente conectado, com entradas USB e conexão Wi-Fi. Cada assento tem iluminação própria e há espaço para bagagem eventual.

volkswagen-moia-multivan-3 Volkswagen usa Multivan elétrica na estreia do serviço de compartilhamento MOIA

No serviço MOIA, o usuário baixa um aplicativo dedicado com viagens pré-definidas, mas isso não exclui a possibilidade de trajetos individuais, funcionando mais como um táxi ou serviço de transporte como o Uber. Um algoritmo permite ao sistema criar rotas mais eficientes e rápidas, incluindo paradas programadas para deixar ou pegar passageiros, mas de forma a não tornar a viagem demorada. Isso possibilita reduzir o custo das viagens para o operador, mas ainda não se sabe se também para o usuário, como no Uber Pool, por exemplo.

A Volkswagen prometeu os valores do MOIA ainda em dezembro. Esse será o ponto crucial para que o sistema possa ter sucesso, retirando usuários dos sistemas tradicionais de transporte público, táxi ou mesmo de serviços por aplicativos já conhecidos. Hamburgo será a primeira cidade a iniciar o projeto em 2018.

FONTE: NOTÍCIAS AUTOMOTIVAS