Você sabe o que são Aceleradoras e suas contribuições para a inovação?

No atual cenário econômico, muito se fala sobre investidores tradicionais que possuem interesse em inovações e novos modelos de negócios, e nesse ecossistema empreendedor, as aceleradoras também se fazem presente de maneira bastante representativa.

Mesmo assim, muitas pessoas ainda não conhecem o conceito das aceleradoras e suas funções no que diz respeito à tecnologia no mercado atual e, por isso, uma referência a essa definição se faz necessária.

Aceleradoras – Conceito

As aceleradoras são, normalmente, entidades privadas que possuem a capacidade de investir em projetos inovadores através de capital próprio, agregando ao redor de si empreendedores, investidores, pesquisadores, empresários, mentores de negócio e fundos de investimento (seed money, angel, venture capitalists).

Normalmente, essas instituições se interessam por empresas ainda jovens e com produtos/serviços inovadores e que apresentem um modelo de negócios que seja escalável e repetível.

Essas são as características que se vê com frequência nas hoje tão falar Startups.

Neste cenário, as aceleradoras oferecem, naturalmente, programas de aceleração, compostos de uma série de serviços orientados ao desenvolvimento dessas pequenas empresas, como infraestrutura física (normalmente espaços co-working), mentorias, assessoria jurídica e contábil, consultorias e acesso a mercado, por meio de seu networking.

Vale destacar, ainda, que normalmente as aceleradoras, em seu processo de seleção, abrem um edital através do qual as Startups podem se cadastrar e se tornarem candidatas para alvos do processo de aceleração por essas entidades.

Dessa maneira, cada aceleradora, normalmente, abre o seu processo de seleção em uma data específica, disponibilizando todas as informações cabíveis do processo na Internet.

Vale mencionar que existem, também, entidades dessa natureza que são ligadas a grandes corporações, no intuito de encontrar empresas com sinergias operacionais com o negócio em questão.

Em contrapartida, existem também aquelas que são independentes, ou seja, são “livres” para selecionarem startups de diversos segmentos de atuação, de acordo com seus interesses e visões de mercado.

MVP – Minimum Viable Product

Nesse contexto de seleção, normalmente as aceleradoras exigem das candidatas o chamado MVP (Minimum Viable Product), que nada mais é do que uma versão mais simples de um produto que pode ser lançada no mercado com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento, como uma forma de se “testar” o produto/serviço da empresa em questão.

Aprovado o MVP, e concluindo-se o processo de seleção, a duração de um programa de aceleração dura, em média, de 3 a 6 meses, podendo chegar até a um ano, em alguns casos.

Considerações

Esses tipos de instituições podem investir na empresa em questão, como já mencionado, para impulsionar o seu crescimento e assim desenvolver o seu negócio.

Normalmente, os aportes para esses incentivos podem ser feitos na forma de subsídios e/ou debêntures conversíveis.

Dessa maneira, essas entidades investem em uma empresa promissora que poderá crescer e se valorizar.

Neste cenário, a startup em questão, caso obtenha sucesso em sua operação, pode ter um comprador estratégico ou receber um investimento de um fundo, retornando, com isso, o aporta da aceleradora com o seu devido lucro proveniente da operação de investimento em questão.

Conclusão

Esse tipo de mercado existe, em grande parte, por conta de, na maioria das vezes, empresas novas no mercado não possuírem garantias para oferecer e, por isso, terem tradicionalmente muitas dificuldades em obterem recursos proveniente de empréstimos tradicionais no mercado.

Com isso, fica claro perceber que o investimento das aceleradoras contribui muito para o desenvolvimento dessas empresas inovadoras e promissoras no seu momento inicial de atuação no tão concorrido e acirrado mercado atual.

FONTE: SUNO