A Vivo Empresas firmou parceria com a Ericsson e o Centro Universitário FEI para criar o Centro de Soluções 5G. O espaço, que funcionará no campus universitário, em São Bernardo do Campo (SP), será dedicado em explorar oportunidades no 5G, bem como pesquisas e desenvolvimento em internet das coisas (IoT).
Pelo acordo, a Ericsson fornecerá equipamentos e a Vivo, sua rede privativa 5G, com a utilização da frequência de 3,5 GHz. Já o Centro Universitário FEI será a plataforma para desenvolvimento, pesquisas, formação de recursos humanos e demonstrações de aplicações IoT industriais utilizando conectividade 5G, tanto para alunos quanto para a indústria.
Vale destacar que a instituição já desenvolve projetos e pesquisas relacionados à Indústria 4.0 e cidades inteligentes, com a utilização de ferramentas de manufatura digital, plataformas de IoT e nuvem. A rede estará disponível no laboratório de manufatura digital e integrada, no laboratório de IoT e na conexão dos equipamentos disponíveis no Centro de Laboratórios Mecânicos e do time de futebol de robôs.
“O projeto será a base para a construção de um ecossistema mais amplo, com soluções que contemplam as novas demandas industriais, potencializadas por IoT, inteligência artificial e robótica, com foco no aumento de eficiência e produtividade”, afirma Diego Aguiar, head de Inovação, IoT e Big Data da Vivo Empresas.
5G no Brasil
Antes de ser feita a implantação de redes 5G no Brasil, até julho de 2022, conforme definido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), será preciso modernizar as leis municipais de antenas, que hoje restringem e dificultam a instalação das torres em muitas cidades brasileiras.
É o que reforça Luciano Stutz, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel). Segundo ele, isso deve ser feito antes de pelo menos dobrar o número de torres suportando antenas celulares no Brasil (que hoje são 70 mil). Para chegar a 140 mil torres, estima-se um investimento de R$ 6 bilhões.
“Dá tempo de atualizar as leis a tempo. Há várias formas de fazê-lo. Uma das melhores é a do Rio: no ‘atacado’. Reúnem-se todos os municípios e discute-se um texto único”, explica Stutz. “Outra forma é no ‘varejo’, batendo na porta de prefeitura em prefeitura, priorizando aquelas com mais restrições, e tentar convencer sobre a necessidade de se modernizar a legislação local”, acrescenta.
FONTE: https://olhardigital.com.br/2021/04/16/pro/vivo-ericsson-e-fei-criam-centro-de-solucoes-5g-em-sp/