Visa permite que fintechs da AL e Caribe acessem a sua rede

A Visa anuncia hoje um programa de fast-track para ajudar as fintechs da América Latina e Caribe que estão desenvolvendo a próxima geração de soluções de pagamento digital a continuar impulsionando o ecossistema da região.

Com isso, essas fintechs conseguirão se integrar mais rapidamente à VisaNet, a rede global da Visa. O programa vai agilizar a integração a partir de dezembro de 2018, possibilitando que as startups da região acessem as capacidades disponíveis na VisaNet para alavancar seus negócios.

Além disso, a Visa está comprometida em fazer investimentos significativos no mundo todo em fintechs que considerar atraentes, o que inclui as que atuam no crescente ecossistema da América Latina e Caribe.

Os recursos chegarão ainda aos programas de aceleração e à plataforma de engajamento, com foco em investimentos diretos ajudando os parceiros da Visa a desenvolver um ecossistema de pagamento mais amplo na região. As fintechs latino-americanas que receberam investimentos da Visa já estão prosperando, como é o caso de empresas de ponta como a YellowPepper.

Lançado com sucesso em junho, na Europa, o programa chega agora às fintechs da América Latina e Caribe. O programa de fast track busca atender às necessidades das fintechs parceiras da Visa, adaptando-se às suas realidades com processos mais rápidos, o que inclui reduzir o número de requisitos de integração, conectando as fintechs à plataformas já certificadas pela Visa, ao mesmo tempo em que facilita o contato com bancos patrocinadores.

Inicialmente, a Visa usará as parcerias existentes com habilitadoras digitais – como a NovoPayment e a YellowPepper – para ajudar as startups que participam do programa a desenvolver e implantar suas soluções no mercado.

O foco inicial na América Latina e Caribe será apoiar fintechs que estejam inovando em verticais como plataformas de originação, pagamentos e remessas de valores, e pagamentos B2B.

Os investimentos em startups locais estão crescendo rapidamente e totalizaram quase US$ 600 milhões em 2017, segundo a CBInsights.

FONTE: TIINSIDE