Virando a chave para a nuvem em 5 passos

Confira 5 passos simples para começar a migrar suas aplicações para a tecnologia em nuvem.

Em 2017 o crescimento da utilização de serviços em nuvem foi estimado em 18%, de acordo com o Gartner. Na mesma pesquisa, o instituto apurou que as estratégias para adoção de cloud computing influenciarão mais de 50% das transações de terceirização de TI até 2020. Os compradores do setor estão dando prioridade para a nuvem em suas decisões em paralelo ao avanço da transformação digital.

O ano de 2018 chegou repleto de desafios econômicos, tendências de mercado e uma série de novas tecnologias que começam a bater na porta dos executivos do mundo inteiro. Pensando em todos os desdobramentos da transformação digital, entende-se que é mais do que necessário trilhar um caminho definitivo para a nuvem.

Mesmo nos dias de hoje, algumas empresas ainda resistem ou tem dificuldades em começar a jornada para a nuvem, seja por cultura, falta de conhecimento das soluções ou até mesmo falta de estrutura para iniciar um projeto de cloud.

Evandro Gil, Gerente de Infraestrutura e Cloud da AX4B, empresa parceria Microsoft em soluções em nuvem, reuniu 5 passos simples para apoiar a virada de chave total para a nuvem. Segundo ele, a transição precisa acontecer, mas pode seguir passos simples que fazem a diferença no momento da virada.

1 – Crie um plano de migração
O ideal é que qualquer mudança, seja ela de infraestrutura, tecnologia ou processos, seja feita com base em um plano. Para migrar ambientes para nuvem e transformar a cultura dos usuários, é importante montar um plano bem consolidado de migração, considerando etapas, prazos e responsáveis.

Essa equação pode apoiar executivos na montagem do plano:
Objetivos + Provedor de serviço em nuvem + Governança de Dados + Consultoria

Identificando esses 3 pontos, as empresas já podem passar para o segundo passo do processo.

2 – Escolha um provedor de nuvem que faça sentido para o seu negócio
É importante reconhecer as características de cada provedor de nuvem disponível no mercado. São inúmeros players globais e locais que possuem serviços e formatos diferentes, sejam eles de cobrança ou atendimento.

Na hora de escolher o provedor, considere os seguintes fatores:

– Certificações e práticas de segurança (globais e locais)
– Funcionalidades e processos técnicos
– Formatos de cobrança
– Suporte e atendimento
– SLAs e Monitoramento

Fazendo um bom levantamento das especificações acima, certamente a companhia conseguirá ter um panorama geral dos players de mercado que melhor atendem as vertentes do seu negócio.

3 – Entenda os conceitos antes de migrar seus primeiros ambientes
Ao começar a falar em nuvem, surgem uma série de conceitos que deixam os executivos muito confusos. Qualquer pesquisa sobre o tema certamente resultará em termos técnicos como SaaS ou Nuvem Híbrida. Esses conceitos são fundamentais para fazer a contratação exata do serviço em nuvem que melhor lhe atende.

Para facilitar, foram listados os conceitos básicos de nuvem segundo estudos da Microsoft:

IaaS – (Infraestrutura como serviço) é uma infraestrutura de computação instantânea, provisionada e gerenciada pela Internet. Escale ou reduza verticalmente com demanda e pague somente pelo que usar.

PaaS – (Plataforma como serviço) é um ambiente de desenvolvimento e implantação completo na nuvem, com recursos que lhe permitem fornecer tudo, de aplicativos simples até os mais sofisticados habilitados para a nuvem. Basta adquirir os recursos necessários por meio de um provedor de serviços de nuvem em uma base pré-paga e acessá-los por uma conexão segura com a Internet.

SaaS – (Software como Serviço) permite aos usuários se conectar e usar aplicativos baseados em nuvem pela Internet. Exemplos comuns são email, calendário e ferramentas do Office (como Microsoft Office 365).

Nuvem Privada – Refere-se aos serviços de computação em nuvem oferecidos pela Internet ou por uma rede interna privada somente a usuários selecionados e não ao público geral.

Nuvem Pública – Definida como uma série de serviços de computação oferecidos por terceiros à Internet pública, os quais são disponibilizados a qualquer pessoa que queira utilizá-los ou comprá-los. Eles podem ser gratuitos ou vendidos sob demanda, permitindo que os clientes paguem apenas pelo seu consumo de ciclos de CPU, armazenamento ou largura de banda.

Nuvem Híbrida – É um ambiente de computação que combina nuvens públicas e nuvens privadas, permitindo que os dados e aplicativos sejam compartilhados entre elas.

4 – Comece simples. Que tal mais uma opção de backup?
Não adianta iniciar levando todos sistemas críticos de uma só vez para a nuvem. Em alguns casos, é preciso que as empresas testem e peguem confiança nos serviços de nuvem, por isso o ideal é começar por algo menos crítico, como os backups, por exemplo.

Ter uma segunda opção de backup em nuvem é uma forma segura e barata para iniciar essa jornada de transformação digital, pois é um processo rápido e que garante ainda mais segurança para os dados da empresa. É possível fazer uma transição simples e gradativa do backup em fita para a nuvem.

5 – Ambientes de teste e produção
Depois de se familiarizar com o modelo, seja pelos backups ou outros sistemas de menor risco na nuvem, é hora de materializar processos mais críticos, como um ERP, por exemplo.

Para dar esse passo importante na sua infraestrutura, é necessário seguir alguns passos para garantir o pleno funcionamento, com cronograma definido.

Utilizando o conceito de risco, comece com seus ambientes de teste. Faça a migração, avalie o desempenho e analise os pontos de melhoria. Peça para os usuários chave darem feedbacks sobre velocidade, tempo de resposta e outros fatores de navegação e acesso.
Quando tudo estiver ok, faça um planejamento com a equipe para migrar os ambientes de produção em horários fora do expediente, garantindo mais assertividade e menos interrupção no processo. Depois desses passos, basta analisar o desempenho e realizar as melhorias necessárias.

É importante ter o apoio de especialistas em cloud para garantir a interpretação correta dos dados e analisar o desempenho real dos ambientes.
Esses são os 5 passos para iniciar sua jornada para nuvem. A transformação digital não é tendência, é realidade. Repense seus negócios na nuvem e utilize as facilidades do modelo para inovar no seu modelo de gestão.

FONTE: SEGS