Veja a cara das vacas na internet

Quem disse que a pecuária brasileira é sinônimo do atraso e conservadorismo? Agora, em uma inovação bem brasileira, as vacas estão mostrando suas caras. Não, elas não pretendem tirar selfies, nem compartilhar fotos cãezinhos ou gatinhos fofinhos, muito para se indignar por tudo e por coisa alguma. Para isso basta a rede dos humanos. A internet das vacas é o que há de melhor e mais avançado no mundo dos ruminantes. Não brincam, faturam. e o melhor, faturam no mundo todo – do Brasil para o mundo.
Esse é um dos pontos fundamentais, a BovControl, esse o nome dessa rede, não saiu da cabeça de nenhum nerd de Harvard, mas sim da mente de brasileiros arrojados e inovadores como poucos se dispõem a ser. A BovControl usa a internet das coisas, a inteligência artificial e informações de satélite para facilitar a gestão de dados de 30 proprietários de fazendas no mundo. Pode determinar o volume de alimento dado a cada boi, adaptar a propriedade às leis ambientais e está conectada a inovações top do mundo do campo como as coleiras holandesas da Conecterra – vigiam os hábitos alimentares das vacas -, o pedômetro da israelita Afmilk – alertam quando as vacas caminham mais, sinal de cio -, os vigilantes de acidez da inglesa Well Cow – detectam problemas estomacais -, os alertas por SMS de que elas estão prestes a parir da irlandesa MooCall e a medição da qualidade de leite na ordenha da norte americana Astronaut. O BovControl funciona em um ambiente compartilhado onde podem ser desenvolvidos novos produtos e ideias – na Nigéria, os pequenos fazendeiros tiveram acesso a créditos bancários usando a plataforma como garantia. O criador dessa rede é Danilo Leão, se não é o rei da floresta, é o rei da vacas.

ASSISTA O VÍDEO AQUI:

https://www.youtube.com/watch?v=os1-rsF–8Y

 

Veja a cara das vacas na internet

O primeiro humano seria um alemão.

Um recente achado vem recolocando a nossa origem no centro dos debates científicos. Descobriram um conjunto de dentes que pertenceram a um primata que viveu há 9,7 milhões de anos em uma área próxima ao Rio Reno, na cidade de Eppelsheim, na Alemanha. Os dentes são semelhantes aos do “Australopithecus afarensis”, da espécie da famosa Lucy. O esqueleto de Lucy data de 3,2 milhões de anos e foi encontrado na Etiópia. Os dentes alemães são, portanto, 6,5 milhões de anos mais velhos que os da africana.
A mais aceita hipótese para a evolução humana é que descendemos de Lucys, que evoluíram na África e após um longo périplo foram à Europa. O recente achado inverte a teoria evolutiva. Passaríamos a ser alemães ao invés de africanos. O mundo do preconceito está em polvorosa.

Animais com placa na testa.

Não que deteste os outros motoristas, apenas prefiro quando eles não estão por perto. Desculpem esta adaptação grosseira de um pensamento de Charles Bukowski sobre sua relação com os seres humanos em geral. Ainda que nem sempre pareçam e que, seguramente, não nos tratemos, uns aos outros, como tal, os motoristas também são seres humanos. Pode não parecer, mas somos todos da mesma espécie.
Há muitos anos que a agressividade ao volante preocupa. O que leva um indivíduo civilizado, capaz de segurar a porta para um desconhecido passar, instantes depois, estar disposto a passar com o carro por cima dessa mesma pessoa a quem abriu uma porta. Imaginem a cena: um sujeito em uma loja segura a porta para outro. Em seguida, saem da loja e entram em seus carros. Uma altercação qualquer no trânsito destapa um pino no cérebro do que segurou a porta da loja e ele passa com seu carro por cima do outro. O que nos transforma, a todos, em bestas primitivas quando nos sentamos em um carro?
A imagem mental para toda essa agressividade de nosso cotidiano ao volante remonta ao nosso passado pré-histórico e à nossa luta pela sobrevivência em um ambiente hostil e povoado por predadores. Uma das causas menos explorada da violência no trânsito está inscrito em um DNA coletivo e danificado, que descodifica os outros motoristas do rol de seres humanos e os coloca em nosso cérebro como “animais com placa na testa”. Ainda somos elementares, pré-históricos, nessa luta para vingar-nos de um sinal ou um lugar na fila, onde qualquer traço de empatia pelo próximo cai no asfalto….

FONTE: CAMPO GRANDE NEWS