Musk é provavelmente o maior génio da atualidade e o ser que mais tem trabalhado para o desenvolvimento da humanidade
Há uns tempos, encomendei de um site americano uma t-shirt inscrita com a cara de Elon Musk e com a mesma frase que dá título a esta crónica. Não sou muito de exprimir as minhas opiniões através de t-shirts (ao contrário da malta de esquerda), mas achei que esta era uma forma interessante de, por um lado, prestar uma homenagem a Musk, de, por outro lado, aferir quem mais já tinha ouvido falar do multimilionário e, por fim, não menos importante, descobrir quem mais partilhava da minha opinião de que todos devíamos tentar ser como ele.
Infelizmente, vivemos num país de gente desatenta – talvez por isso, muitas pessoas só tenham ouvido falar esta semana, pela primeira vez, de Musk. Provavelmente, o maior génio da atualidade e seguramente o ser humano que mais tem trabalho em prol do desenvolvimento da humanidade.
Acha que Elon “apenas” mandou um carro para Marte? Então está muito enganado. Musk esteve no lançamento do PayPal e com isso revolucionou o mundo das transferências de dinheiro, abriu portas aos bancos online e potenciou o e-commerce à escala global. Depois fundou a Tesla, onde provou que os carros elétricos podem ser bonitos, fiáveis, tecnológicos, autónomos e ainda ajudarem a salvar o meio ambiente. Não contente com isso, lançou-se à ultraprotegida indústria espacial americana, criando a SpaceX e fazendo com que o envio de foguetões para a órbita espacial seja hoje algo muito mais simples e barato para os governos dos diversos países. Mas se para muitos o céu é o limite, para Elon, seguramente, não – foi por isso que abraçou o projeto da Solar City, empresa que está a revolucionar o setor da energia solar, construindo casas 100% amigas do ambiente e eletricamente autossustentáveis.
Depois de ter feito tudo isto, Elon poderia pura e simplesmente ficar parado a apreciar os louros das suas conquistas. Mas não – está antes a criar na Tesla camiões 100% elétricos que irão mudar a face do transporte terrestre de mercadorias e criou a empresa The Boring Company, que está a construir uma rede subterrânea de túneis de alta velocidade que irá revolucionar o transporte de pessoas ao permitir que trajetos que antes demoravam 50 minutos sejam agora feitos em apenas cinco. Na SpaceX, como vimos ultimamente, está preocupado em “conquistar” e povoar Marte, e ainda tem tempo, através do seu apoio à fundação Future of Life Institute, de estudar e prevenir os eventuais danos do avanço da inteligência artificial aplicada à robótica.
Quem tiver tempo para ler a biografia de Musk, escrita pelo jornalista Ashlee Vance, irá descobrir um homem com uma vivência sofrida, irascível, completamente focado no trabalho e com problemas em se relacionar com as outras pessoas, a começar pelas mulheres com quem teve relações, passando pela família e acabando nos seus próprios funcionários. No entanto, poderá observar também um visionário viciado no trabalho, sem medo de afrontar as regras e apostado em construir um mundo melhor. Pelo menos nesta última parte, todos nós devíamos tentar ser um bocadinho mais como o Elon.
FONTE: JORNAL i