Infraestrutura submarina — poços de petróleo, gasodutos, cabos de dados e elétricos — demanda manutenção e inspeção. É o tipo de coisa que é feita com mergulhadores ou robôs, é muito, muito, muito perigoso e caro.
Os robôs não possuem a agilidade dos humanos, não cabem nos mesmos espaços. A vantagem é que não morrem horrivelmente quando algo dá errado. Idealmente um robô para inspeção submarina deveria ser substituível como uma máquina, e versátil como um humano.
A empresa norueguesa Eelume está propondo um passo nessa direção. Eles estão desenvolvendo um robô que se movimenta como um tentáculo, se esgueirando em espaços onde outros robôs não chegam. Por ser modular dá pra trocar facilmente os equipamentos de inspeção, acrescentar mais baterias, etc.
Mesmo que ele não resolva todos os problemas — e claro que não resolve — já vai facilitar muito a vida dos mergulhadores: se um robô desses puder preparar o campo, limpando e inspecionando um poço de petróleo; o tempo de mergulho será bem reduzido, o que é ótimo para quem mergulha e para quem paga.
A única coisa que não cola é a proposta de os robôs serem autônomos e baseados em uma estação submarina. Na vida real tudo que envolve mar quebra o tempo todo. Um robô desses não vai durar uma semana, deixado à mercê do oceano.
Fonte: Popular Science