Startups brasileiras para ficar de olho

O Valor publica amanhã a segunda edição do ranking 100 Startups to Watch, uma amostra do que o Brasil tem de mais promissor em inovação. Essas empresas demonstram potencial para transformar mercados, impactar consumidores, revirar indústrias. Seus produtos e serviços têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o seu crescimento. Foram escolhidas, portanto, porque se destacam entre as milhares de empresas nascentes do país. O ranking é resultado de uma parceria entre as revistas “Pequenas Empresas & Grandes Negócios” (PEGN), “Época Negócios”, da Editora Globo, e das consultorias Corp.vc e EloGroup.

O processo de seleção foi dividido em duas etapas e levou em conta pontos ligados ao potencial de inovação, tração comercial, equipes e captação de investimentos. Mais de 2,2 mil empresas participaram dessa fase. O crivo da avaliação passou ainda pela maturidade da operação e pelo perfil e experiência dos fundadores. Numa primeira triagem, 1,6 mil empresas foram aprovadas para passar para a fase de avaliação técnica do ranking. No funil técnico, as startups selecionadas foram avaliadas por 80 especialistas da EloGroup, Corp.vc, “PEGN” e “Época NEGÓCIOS”. Os participantes receberam notas de 1 a 5, referentes aos critérios de inovação, mercado, negócio, time e estágio. Um grupo de 200 empresas foi selecionado.

Formado por representantes das principais organizações, fundos de investimento e iniciativas públicas de fomento do ecossistema de startups, o comitê de avaliação final definiu a lista das 100 Startups to Watch. Os conselheiros foram divididos em cinco grupos, que escolheram as startups de forma colegiada. Para evitar casos de conflitos de interesse, os conselheiros não analisaram empresas em que tivessem envolvimento direto.

Os nomes dos participantes desse conselho são: Felipe Matos, criador de iniciativas que já apoiaram mais de 10 mil startups; Fernando Rieche, responsável pela operação BNDES Garagem, programa de incentivo ao empreendedorismo do banco de fomento; Flávio Pripas, corporate venture officer da Redpoint eventures; Lindália Junqueira, CEO do Hacking.Rio, conferência de tecnologia e inovação que abriga um dos maiores hackathons da América Latina; Lucas Mendes, diretor-geral da WeWork para o Brasil; Luis Felipe Franco, responsável pelas iniciativas de colaboração e parcerias entre scale-ups e grandes empresas da Endeavor Brasil; Luiz Morcelli, cofundador do Ahoy! Berlin, centro de inovação em São Paulo; Maria Rita Spina, diretora executiva da Anjos do Brasil, principal rede de fomento a investimento-anjo do país; Raphael Braga, gestor dos programas de investimentos em startups da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Rodrigo Carraresi, program manager do Google Launchpad Accelerator no Brasil.

A reportagem completa sobre o ranking está na edição de junho da “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”.

FONTE: VALOR ECONÔMICO