Startup traz solução tecnológica para otimizar sistemas de água

Recurso faz análises de dados e acompanha ações e resultados para oferecer uma gestão ainda mais otimizada e segura (Imagem: Pixabay)

Atenta à saúde ambiental do planeta, a startup Acqua Logiclançou uma solução de big data para conservar recursos hídricos e garantir o controle de perdas no sistema de água.

“O Brasil tem hoje dois cenários na área de saneamento”, explica Felipe de Luca, CEO da Acqua Logic. “Enquanto a maioria das concessionárias não dispõe de programas de contenção de perdas, outras sequer fazem uso de práticas efetivas de gerenciamento”.

O recurso da empresa faz análises de dados e acompanha ações e resultados para oferecer uma gestão ainda mais otimizada e segura. O software entra no mercado como forma de substituir os processos manuais ultrapassados.

O sistema é composto por quatro módulos intuitivos: gestão, perdas aparentes, perdas reais e controles especiais.

O módulo de gestão cuida do planejamento estratégico, como balanços hídricos e indicadores de desempenho; o de perdas aparentes ajuda na gestão de fraudes e de mecanismos de micro e macromedição; o segmento de perdas reais gerencia redes e se atenta a vazamentos; e o de controles especiais dá suporte técnico e atendimento de demandas fora dos padrões habituais.

As ferramentas foram desenvolvidas pela Escola de Negócios de Harvard e está dentro dos preceitos e processos-chave da International Water Association, entidade formada por profissionais ligados à agenda global para controle de perdas hídricas.

Mais tecnologia

A startup planeja incorporar o sistema em dispositivos por meio da tecnologia Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês).

“A ideia é desenvolver pequenos devices sem chip e sem necessidade de energia elétrica. Eles serão alimentados por baterias de longa duração e enviarão os dados de medição através de rede pública e IoT com cobertura nas capitais e nos principais centros urbanos do país”, revela André Araújo, diretor comercial da Acqua Logic.

Dentre as novidades, o projeto prevê servidores na nuvem e servidores de usuário para gestão de informação, interface web e aplicativos mobile.

FONTE: MONEY TIMES