Startup oferece software de gestão de produtividade para home office

Fhinck libera gratuitamente licenças de sua plataforma para que outras startups possam trabalhar remotamente

Desde a última quarta-feira (11), a Organização Mundial da Saúde classificou como pandemia o novo coronavírus. Hoje, (17), mortes já foram confirmadas no Brasil em decorrência do COVID-19, deixando ainda mais evidente a gravidade da doença e reforçando a necessidade urgente de prevenção de contaminação.

Por isso, centenas de empresas pelo Brasil já estão adotando o trabalho remoto como forma de evitar que seus colaboradores tenham contato com o vírus. O CUBO Itaú, maior hub de inovação do País, é um destes espaços. E para ajudar que as startups do hub continuem trabalhando com máxima eficiência, a Fhinck – uma das residentes do espaço – passou a oferecer aos outros empreendedores, de forma gratuita, licenças de sua plataforma.

A princípio, as licenças serão cedidas por 60 dias, mas podem ser renovadas, de acordo com a situação. “Por sermos uma solução de Big Data, um dos maiores custos que temos atualmente é com nuvem. Por isso, estimamos um aumento nos nossos custos para operacionalizar essa iniciativa. Porém, fomos e somos muito ajudados pelo ecossistema, logo, para nós, essa retribuição não é custo e sim investimento no relacionamento e na parceria dos ecossistemas que sempre nos ajudaram, bem como os nossos clientes”, explica Paulo Castello, CEO e fundador da startup de eficiência operacional.

Startups apoiadas

A solução da empresa permite que gestores tenham uma visão clara da operação, analisando padrões de comportamento dos profissionais e das atividades realizadas no dia a dia, como nível de foco, atividades repetitivas e manuais, visando oportunidades de melhorias. Além das startups residentes do CUBO, podem solicitar acesso ao software da Fhink startups aceleradas e/ou apoiadas pelo Google Campus, Liga Ventures, ACE Startups e Endeavor Brasil e Startup Farm. Ao todo, esse ecossistema soma entre 2 mil e 3 mil startups.

Esta é a primeira vez que a startup atende pequenas e médias empresas. Seu público-alvo são companhias como Natura, Kroton, Porto Seguro, Unilever e Accenture. Para as próximas semanas, a estimativa é que milhares de pessoas passem a utilizar a plataforma da Fhinck para gestão de home office. “Acreditamos que se todos os nossos clientes aderirem com 25% da força de trabalho (remoto), teremos um aumento de 100 mil usuários na nossa plataforma”, completa o CEO.

FONTE: IT FORUM