Sites e redes sociais contra pornografia gerada por inteligência artificial

Twitter, Pornhub, Gfycat e Reditt são algumas das plataformas que já se insurgiram contra o uso de um software que produz conteúdos eróticos.

A Inteligência Artificial (IA) é um dos assuntos do momento. Debatem-se ideias, falam-se de vantagens e exploram-se possibilidades infinitas sobre o futuro da IA ao serviço da humanidade. “Deepfakes” é um dos produtos da IA que tem reunido diversas críticas nos últimos meses. É a nova tendência em vídeos e fotografias eróticas online. O algoritmo é treinado para fazer uma montagem com imagens de celebridades e personalidades conhecidas que são sobrepostas no rosto das atrizes que protagonizam esses filmes, criando um efeito bastante realista.

Foi criado um sistema de software que tem uma base de dados com fotografias de atores de Hollywood e o programa consegue, de forma automática, utilizar essas fotografias para vídeos pornográficos. O mesmo sistema pode ser utilizado com fotografias de familiares ou amigos. Vários sites e redes sociais onde os conteúdos eram reproduzidos já se manifestaram contra e informaram que os vão eliminar.

É o caso do responsável pelo site para adultos Pornhub que esclareceu à publicação Motherboard que estes conteúdos geram discórdia e que violam os termos de serviço do site. Também o Twitter se mostrou contra este software. Um porta-voz da rede social disse não ser admissível partilhar fotos ou vídeos íntimos que foram produzidos e distribuídos sem consentimento. “Iremos suspender qualquer conta que produza ou distribua fotos e vídeos sem o consentimento do sujeito em causa”, esclareceu.

As plataforma Gfycat e Reditt e a sala de conversação online Discorder fazem parte do leque de sites e serviços que adotam a mesma posição. Várias atrizes e cantoras foram visadas nestes vídeos como Emma Watson, Taylor Swift, Jennifer Lawrence ou Ariana Grande.

FONTE: DINHEIRO VIVO