Setor de refrigeração fatura acima dos R$ 30 bilhões e aposta na computação em nuvem

Brasil está no Top 10 entre os maiores mercados mundiais do segmento, que gera mais de 450 mil empregos no país. Tecnologia de cloud computing é escolha para evitar paradas de negócio.

Com faturamento acima dos R$ 32 bilhões por ano, gerando mais de 250 mil empregos diretos e 200 mil indiretos no Brasil, que está no Top 10 entre os maiores mercados mundiais do segmento, o setor de refrigeração vai de vento em popa no país.

Os dados são da Asbrav (Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado Aquecimento e Ventilação) e da Abrava (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento) e mostram que o setor segue crescendo, mesmo em meio à crise econômica.

De fato, a Abrava indica que a queda no PIB nacional não afetou as vendas do segmento de refrigeração, ar condicionado, aquecimento e ventilação, que registra crescimento consecutivo nos últimos anos.

Um dos maiores players do setor, a Dufrio aposta em tecnologia para manter o crescimento. A empresa aderiu à computação em nuvem como estratégia para atender às demandas de negócio e, atualmente, conta com aproximadamente 35 servidores em produção totalmente em nuvem, enquanto outros 20 utilizam um cenário híbrido, com replicação para a cloud como estratégia de continuidade.

A solução de backup utilizada pela companhia também migrou 100% para o ambiente em nuvem, aposentando o sistema de fitas magnéticas.

“Precisávamos de uma estrutura dinâmica e ágil para responder às necessidades do negócio, e a nuvem Microsoft se mostrou como uma excelente alternativa”, explica Wilton Soken, gerente de Infraestrutura da Dufrio.

Segundo ele, os fornecedores escolhidos foram a Microsoft, com a plataforma Microsoft Azure, e a Cloud2Go, parceira da gigante global que fez a implementação das soluções e conduziu a migração.

A jornada da Dufrio para a nuvem iniciou com a plataforma de colaboração Office 365, seguindo para um projeto de continuidade de negócios baseado em datacenter secundário em nuvem pública, com ambiente híbrido, e logo se transformando em uma migração parcial para a cloud.

Conforme Udo Schuler, diretor de Tecnologia e Planejamento da Dufrio, os benefícios obtidos são muitos. “Tivemos redução de custos, tecnologia de ponta, confiabilidade e escalabilidade de recursos”, destaca ele.

O diretor executivo da Cloud2Go, Marcos Weber, detalha que a experiencia do cliente com o datacenter em nuvem foi tão positiva que o que deveria ser secundário logo virou principal. “Isso permitiu uma realocação dos recursos locais para outras aplicações, e, consequentemente, evitou a necessidade de investimentos na infraestrutura local para expansão, seguindo um modelo OPEX de acordo com o uso”, esclarece.

Conforme Schuler, a Cloud2Go foi capaz de mudar uma percepção inicial negativa que a Dufrio possuía em relação à nuvem. “Isso graças a sua qualificação e experiencia, que permitiu demonstrar as vantagens sob vários aspectos, justificando a opção”, ressalta.

Já Soken acrescenta que a nuvem da Microsoft se mostrou muito estável. Este, aliás, foi um dos principais ganhos para o negócio. “Nossa operação está rodando há mais de um ano sem qualquer evento de indisponibilidade de recursos”, salienta.

Impacto positivo que motivou a avaliação de novos investimentos. A Dufrio hoje estuda adotar novas tecnologias em nuvem, como o Windows Server 2016 e o SQL Server em Linux. “Estamos avaliando a migração e os impactos decorrentes da medida”, finaliza Schuler.

FONTE: Segs