Seguro startup: a nova ferramenta para promover o empreendedorismo na China

Município de Hangzhou oferece mesada de até US$ 4,2 mil e cobertura de US$ 1,4 milhão em caso de perdas em projetos de pesquisa e desenvolvimento

Empreender em startups é um negócio arriscado, e não é por acaso que o dinheiro investido neste setor se chama capital de risco. No entanto, o governo municipal de Hangzhou, na China, está assumindo parte do risco dos empreendedores por meio de um seguro para startups para, dessa forma, fomentar o ecossistema de inovação local. As informações são do TechNode.

 O programa foi lançado em parceria com as seguradoras estatais PICC e CPIC. O seguro aos empreendedores se dá de três formas: compensação de custos em pesquisa e desenvolvimento de até RMB 10 milhões (US$ 1,4 milhão); cobertura de perdas em tecnologia, por razões específicas, de até RMB 10 mihões; e bolsa mensal de até RMB 30 mil (US$ 4,2 mil) para o empreendedor em caso de falha.

Na China, a lei de falência permite que empresas sejam liquidadas de acordo com regulamentação específica, mas mantém aciona os indivíduos responsáveis pelo ônus. Não há mecanismos na lei nacional que protejam empreendedores e startups. Portanto, o seguro para este público torna-se uma ferramenta importante para proteger o indivíduo no caso de o empreendimento não ter sucesso.

A iniciativa de Hangzhou está alinhada à diretriz do Governo Central, publicada em 2015, que incentiva companhias estatais e privadas, do setor financeiro e de seguros, a promover a inovação. A cidade, localizada no sudeste chinês, é a sede da gigante do e-commerce Alibaba.

FONTE: STARTSE