Engenheiros japoneses usam o método para aprimorar inteligência artificial
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tóquio e da empresa Preferred Networks, de inteligência artificial, vem ensinando robôs a testar, improvisar e melhorar. Os engenheiros dão aos robôs pernas irregulares, como gravetos colhidos ao acaso. Depois disso, o robô faz simulações de como caminhar de forma mais eficiente (o conjunto todo, incluindo os gravetos recém-recolhidos, são reproduzidos num modelo 3D).
Graças a sua capacidade de aprendizado, a máquina é capaz de escolher como se locomover melhor com os novos membros. A evolução da tecnologia pode resultar em robôs capazes de fazer reparos em si mesmos, improvisando componentes, e em kits minimalistas para a montagem de robôs em qualquer lugar em que forem necessários — os componentes fundamentais seriam o “cérebro”, motores e alguns sensores; os membros poderiam ser improvisados com componentes locais. O projeto foi apresentado inicialmente em 2018 na NeurIPS (Conferência de Sistemas de Processamento de Informação Neural) e explicado pela revista Spectrum.
FONTE: ÉPOCA