Riopele fecha 2018 a comprar 10% da start-up IOTech

A Riopele assistiu, em outubro, a uma apresentação da start-up IOTech, que está numa incubadora por si promovida. Gostou e quis investir. Ficou com 10% da tecnológica.

A Riopele fechou 2018 com a compra de 10% de uma start-up tecnológica, a IOTech – Innovation on Technology. A transação teve lugar ao fim de dois meses de interesse.

 “Esta aquisição atesta não só a qualidade dos projetos da incubadora, mas também os bons resultados da aproximação das startups famalicenses à indústria, objetivo central da criação desta estrutura de incubação e aceleração de ideias de negócio, em 2015, pelo Município de Famalicão, numa parceria com a Riopele”, avança o comunicado de imprensa emitido esta quarta-feira, 2 de janeiro.

Foi em outubro que a empresa têxtil de Famalicão ficou interessada na IOTech, que presta soluções, através de aplicações móveis e web, para empresas, numa apresentação promovida pela Famalicão Made IN. Esta iniciativa da Câmara Municipal de Famalicão tem uma incubadora, para empresas em início de vida nas áreas industrial e de apoio à indústria, em parceria com a Riopele.

Desde esse mês, houve interesse e houve negociações. “As conversas entre a Riopele e a IOTech avançaram e, na última semana de 2018, foi confirmada a aquisição de 10% do nosso capital pela Riopele”, diz Filipe Portela, o presidente executivo da start-up, citado no comunicado. Portela abre a mão de 10% do capital da empresa, que é entregue a Bernardino Carneiro, administrador da Riopele.

Segundo uma nota no site da IOTech, a análise levada a cabo antes da operação concluiu que a aquisição “seria benéfica para ambas as partes, havendo assim cooperação, expansão de clientes, abertura para novos mercados e uma maior oferta de serviços”.

A start-up vai, agora, mudar o seu nome: “Neste momento, falta apenas concluir a alteração da denominação social para IOTECHPIS – Innovation on Technology, Lda”, indica o comunicado da empresa.

A Riopele, criada em 1927, é uma têxtil portuguesa, que exporta 96% da sua produção.

FONTE: NEGÓCIOS